antonio aragão //
Um fato pouco comum na história policial de União dos Palmares foi atendido na tarde do ultimo sábado dia 20 pelo aspirante Bruno, os sargentos Miguel, Geraldo e o soldado Gabriel, que atendendo um chamado pelo rádio da central do 2º BPM se deslocaram ao conjunto residencial Nossa Senhora das Dores anteriormente conhecido como ‘Vaquejada’ onde a multidão estava linchando o operador de máquinas (tratorista) Adriano da Silva de 32 anos, (foto 1) residente na Rua 1º de Julho no mesmo bairro.
Mesmo em numero inferior e diante da gravidade da situação, os militares ainda conseguiram resgatar o homem do meio da multidão e coloca-lo no banco de trás da viatura evitando que fosse surrado até a morte. Motivo de toda confusão: Adriano é acusado pela população de na noite anterior haver perseguido e assassinado a tiros de pistola calibre 7.65 o aposentado João Messias Alves de Souza de 37 (foto 2) anos de idade no interior da residência da vitima na Rua Ulisses Guimarães, também no mesmo bairro.
Os populares que queimaram uma moto tipo “pop” (foto 3) alugada a um terceiro por Adriano para praticar o crime, disseram aos policiais que “ele matou o rapaz na véspera e veio ao velório intimar a viúva, tendo inclusive batido na cabeça dela com a coronha da pistola, dizendo que ela era a única testemunha do crime e se falasse, ia morrer também”.
Uma senhora que pediu para não ser identificada disse à reportagem que Adriano provavelmente seria amasiado com uma filha (de outro pai com a atual mulher de João) e todas as vezes que encontrava seu desafeto, lembrava o caso com a enteada e dizia que a companheira dele também seria sua amante, até que na noite de sábado, João não suportando mais as provocações tentou agredir Adriano que supostamente sacou a pistola, perseguiu o aposentado e foi o autor do crime que revoltou a comunidade.
Abordado sobre o assunto, o Dr. João Pessoa Delegado do município de São José da Laje, de plantão na Delegacia Regional de União dos Palmares disse que o caso será devidamente apurado pelo delegado titular Dr. Cícero Lima, e que a prisão de Adriano pelos militares pelo que constava até o momento, seria “por porte ilegal de arma de fogo”.