A crise hídrica que afeta
o país irá desencadear um aumento nas contas de luz. A situação dos
reservatórios não é das melhores. O Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico
(CMSE) reconheceu que a seca poderá levar “a despachos térmicos mais volumosos,
significando aumento no custo de operação do sistema”.
De acordo com informações do jornal O Globo, a
indicação futura aponta para uma permanência ou até mudança de patamar na
cobrança das bandeiras tarifárias. A partir deste mês, entrou em vigor a
cobrança da bandeira amarela, com custo de R$ 2,00 a cada 100 kwh consumidos.
Há ainda dois níveis mais caros, a bandeira vermelha patamar 1 (R$ 3,00) e a
patamar 2 (R$ 3,50).
Uma nota do CMSE afirma que o governo vem estudando
elevar ainda mais a vazão na hidrelétrica de Sobradinho, “para preservação dos
estoques armazenados para garantia da segurança hídrica da região, tendo em vista
a grave situação hidrometeorológica desta bacia”.
Apesar das restrições, a administração federal
antecipou que o fornecimento de energia à região Nordeste está garantido pelo
atendimento a partir de outras fontes de energia e hidrelétricas em outras regiões.
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