Os ministérios da Fazenda e da Saúde devem definir, nos
próximos dias, o reajuste dos medicamentos que vigorará, muito provavelmente, a
partir de março. A expectativa é de que os preços subam até 5%. A meta e não
pressionar demais a inflação.
No ano passado, o reajuste chegou a até 12,5%, diante da
disparada dos preços do dólar, já que muitos insumos são importados, e dos
custos de fabricação. Houve grande gritaria por parte das famílias, que vinham
enfrentando queda na renda e elevado desemprego.
Caso o aumento máximo de até 5% seja confirmado, será o
menor índice pelo menos desde 2011, segundo os fabricantes. Mesmo assim, os
consumidores devem sentir o impacto, uma vez que muitos estão endividados e
sofrendo com a falta de emprego.
Em 2011, o reajuste máximo foi de 6%. Em 2012, de 5,9%.
Em 2013, de 6,3%. Em 2014, de 5,7%. Em 2015, de 7,7%. No no passado, de 12,5%.
“O tamanho do aumento dos preços ainda não está fechado, mas, com certeza, não
será nada que impacte demais o orçamento das famílias”, diz um técnico do
governo envolvido com o assunto. <> Correio Braziliense //