Um homem de 52
anos morreu por ter contraído febre amarela no município de Ribeirão Preto, no
interior do estado. A prefeitura informou que ele ficou quatro dias internado e
morreu no último dia 26. O diagnóstico de febre amarela foi confirmado pelo
Instituto Adolfo Lutz.
O homem
morava próximo a uma região de mata, com macacos hospedeiros do vírus da febre
amarela. A suspeita é que espécies silvestres do mosquito Aedes aegypti,
que transmite a doença, possam ter infectado a vítima.
Mortes
Segundo
balanço do Ministério da Saúde, até abril do ano passado apenas uma morte foi
registrada por febre amarela no país. Em 2015, foram nove casos e cinco óbitos.
No estado de São Paulo, os últimos casos haviam sido registrados em 2009, com
28 casos e 11 óbitos, segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan Net).
A Secretaria
da Saúde de Ribeirão Preto adotou medidas como mutirões, nebulização e visitas
às casas para a erradicação de criadouros do Aedes aegypti, que
também transmite a dengue, chikungunya e zika vírus.
Os sintomas
são febre, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo, náuseas,
vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, pode haver febre alta, coloração
amarelada da pele e do branco dos olhos, hemorragia, choque e insuficiência de
múltiplos órgãos.
Vacinação
A melhor
forma de evitar a doença é a vacinação, disponível gratuitamente nos postos de
saúde da rede pública, com intensificações quando há surtos. São aplicadas uma
dose e um reforço a partir dos nove meses de idade em residentes e viajantes a
áreas com recomendação de vacina. De 2000 a 2015, foram aplicadas 125 milhões
de doses no país.
Segundo a
prefeitura de Ribeirão Preto, há estoque de vacinas suficientes para atender a
demanda da população da cidade, que é orientada a procurar as unidades de
saúde. Na cidade, existem 38 salas de vacinas. Com informações da Agência
Brasil.