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Justiça
16/10/2021 00:00:00

MP eleitoral pede rejeição de ações que podem levar à cassação de chapa Bolsonaro-Mourão

Parecer apresentado ao TSE diz não ver abuso de poder econômico em disparos em massa feitos na campanha de 2018


MP eleitoral pede rejeição de ações que podem levar à cassação de chapa Bolsonaro-Mourão

O Ministério Público Eleitoral opinou pela rejeição das duas Ações de investigação judicial eleitoral (Aijes) que investigam a contratação de serviço de disparos em massa de mensagens em redes sociais durante a última campanha para a presidência da República e que podem levar à cassação da chapa Bolsonaro-Mourão.

“Em síntese, ante o conjunto probatório dos autos, conclui- se pela não comprovação da gravidade dos ilícitos narrados em grau apto para viciar substancialmente a legitimidade e a normalidade das eleições, o que inviabiliza o pedido de cassação do diploma. Do mesmo modo, porque não existem elementos concretos sólidos caracterizadores da participação ou da anuência dos candidatos representados nos atos abusivos, não prospera a declaração de inelegibilidade postulada”, diz a manifestação assinada pelo vice-procurador-Geral Eleitoral,  Paulo Gonet Branco.

As duas ações foram apresentadas pela coligação O Povo Feliz de Novo (PT/PCdoB/Pros) e pedem a cassação da chapa presidencial eleita em 2018 por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação.

Para o Ministério Público, o compartilhamento de provas inseridas nos inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre uma organização criminosa de atuação digital não tiveram impacto nas ações sobre disparos em massa nas eleições.

“Neste ponto, não se tem evidenciado que o conteúdo daquelas investigações induza a que se passe a referendar a tese dos representantes sobre a contratação de empresas especializadas em marketing digital para efetuar disparos em massa nas eleições presenciais de 2018”, diz o documento.

O pedido de compartilhamento de provas foi solicitado em 3 de agosto deste ano pelo ministro Luís Felipe Salomão, corregedor-0geral da Justiça Eleiroral, por meio de ofício, ao ministro Alexandre de Moraes, relator dos processos no STF. O pedido foi atendido no dia 16 de setembro.

“A esse propósito, convém ressaltar que nenhuma das linhas investigatórias prosseguidas nas investigações que correm no STF apresenta vetor de convergência com a causa de pedir delineada na presente demanda”, afirmou o MP.

agoranoticiasbrasil.com.br



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