Após denúncias sobre possíveis irregularidades cometidas na primeira etapa do concurso público da Polícia Militar de Alagoas (PMAL), o Ministério Público de Alagoas (MPAL) informou que irá apurá-las, abrindo procedimento de investigação.
De acordo com o Ministério, os informes que chegaram serão encaminhados à coordenação da Promotoria da Fazenda Pública Estadual. A partir disso, será feita a distribuição ao promotor que irá comandar a apuração.
“Agora, como se trata de uma denúncia de que houve fraude na compra de gabaritos, o Ministério Público vai investigar se, de fato, houve crime e quem podem ser os envolvidos. Caso seja confirmada a prática, o processo retorna à Fazenda Pública Estadual, de onde poderemos nos posicionar, inclusive, sobre pedido de anulação, como está sendo cogitado”, explicou o promotor Jamil Barbosa.
Além da suspeita da venda do gabarito, os candidatos que cumpriram todas as exigências e estariam em conformidade com o edital denunciam que uma grande quantidade de inscritos foi aprovada, mas não completaram o Ensino Fundamental.
Segundo relatos de alguns inscritos, as respostas foram vendidas ao preço de R$ 10 mil. O pagamento também incluía R$ 40 mil, a serem parcelados quando o policial estivesse formado.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) e a Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) determinaram investigações e prometeram eliminar os candidatos envolvidos em possíveis fraudes.