Uma pandemia funciona da seguinte maneira: cresce e atinge picos que são caracterizados por um grande número de casos de pessoas infectadas e de óbitos.
Esses picos das pandemias são momentos críticos e o rápido crescimento nos casos de doenças provoca o esgotamento dos leitos hospitalares e os recursos se tornam escassos. Esse cenário é conhecido como primeira onda.
A descrição desse cenário é chamado de onda por conta da forma como é feito o monitoramento: em ondas de atividade. O número de contaminados e mortos vai se alterando, mostrando para especialistas o comportamento da doença.
Logo após esse primeiro cenário do pico os casos de infectados e mortos costumam começar a cair, como se viu mais a partir de agosto no caso do coronavírus de 2020. O desafio das autoridades é, então, conscientizar as pessoas de que a queda em números não significa o fim da pandemia.
Existem três pontos críticos, segundo especialistas, que ajudam a criar uma segunda onda em uma pandemia. Pacientes recuperados que voltam a ficar infectados, casos trazidos de outros países e/ou localidades e negligência com medidas de prevenção.
Virologistas e cientistas da China, Coreia do Sul e outros países em recuperação afirmam que o maior problema nos EUA e na Europa é a falta de pessoas usando máscaras.
Recentemente China e Coreia do Sul voltaram a registrar novos casos de COVID-19 devido ao retorno de cidadãos que estavam no exterior.
De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças, a gripe espanhola teve três ondas.
É considerada a mais fraca das ondas da gripe espanhola e foi detectada em março de 1918 no Kansas, Estados Unidos, em um treinamento de tropas que iriam para a Primeira Guerra.
Ocorreu quando tropas retornaram aos EUA em agosto de 1918, deixando de lado sua sensação de ser “branda” e matando milhões de pessoas, com uma taxa de letalidade de 6% a 8%.
A terceira onda foi mais moderada e aconteceu no início de 1919, de fevereiro a maio daquele ano.
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