Na pandemia de coronavírus, o smartphone tem sido essencial. Muitos usam o dispositivo para estudar, para trabalhar ou só para manter contato com amigos e família. Não dá para ficar sem ele, e também não dá para ficar com um aparelho lento que não dá conta da nossa rotina.
Quando a gente procura um celular novo, os termos técnicos podem assustar: processador, memória RAM, Full HD, TurboPower, Quad Câmera, Super AMOLED… mas o que significa tudo isso?
Precisou comprar um novo, mas não sabe como escolher? Hoje eu vou te ensinar a identificar o melhor para o seu perfil. Vamos por partes.
Como explicamos no nosso vídeo sobre como comprar um notebook, o processador é o cérebro da máquina, responsável por executar as funções do aparelho. A marca mais confiável de chips é a Snapdragon, da Qualcomm.
Quando você vê lá na loja um celular com processador Snapdragon, dê uma olhada no número que vem depois, que vai de 400 a 900. Quanto mais alto for este número, mais poderoso é o processador.
Assim como em notebooks, a memória RAM é onde ficam registradas suas tarefas recentes. É ela que permite que você deixe vários aplicativos abertos ao mesmo tempo sem travar o celular. Aqui não tem segredo: quanto mais, melhor. Mas hoje em dia, 4 gigabytes já pode ser considerado pouco se você usa muita rede social.
O armazenamento é onde ficam guardadas as suas fotos, seus vídeos e aplicativos. Em geral, 32 gigabytes é o mínimo para quem tira muita foto, baixa muito filme, música e usa muitos apps. Mas quando for às compras, tenha em mente que, com o passar do tempo, os apps vão recebendo atualizações, ficando mais pesados e exigindo mais espaço.
Como saber se um smartphone aguenta o nosso ritmo de uso? O segredo é o tamanho dela, definido pelo número de miliampéres-hora (mAh). Em geral, algo entre 3.000 mAh ou 4.000 mAh é o mínimo para você sobreviver um dia inteiro longe da tomada.
Mas esse não é um cálculo exato: um celular com processador mais rápido consome mais energia, de modo que nem toda bateria de 3.000 mAh tem a mesma autonomia. Tenha isso em mente na hora de comparar suas opções.
Agora vamos falar da câmera. Aqui, a máxima de “quanto mais, melhor" não vale nada. Mesmo que a fabricante faça alarde com 108 megapixels, quatro lentes, abertura variável, nada disso significa necessariamente fotos melhores.
O que ninguém te conta é que as melhores câmeras são aquelas com os melhores processadores. Lembra do Snapdragon que eu te falei? Então, quanto melhor o processador, melhores ficarão as suas fotos.
Vale lembrar que todas essas dicas são válida para smartphones com sistema Android, que são aqueles feitos pela Samsung, Motorola, LG, Asus, Xiaomi, Nokia e por aí vai. Se você quer um iPhone, da Apple, a maioria dessas especificações não significa nada. Escolha aquele que cabe no seu bolso e seja feliz.
Por fim, o preço. Como saber qual é o valor justo de um aparelho? Tudo depende do seu perfil de uso. É só pra navegar nas redes e jogar? Um intermediário de até R$ 2 mil ou R$ 3 mil dá conta.
É pra usar intensamente, a trabalho, o dia todo? Então é recomendável que você invista mais em um topo de linha, que pode passar de R$ 3 mil e chegar a R$ 9 mil se você quiser realmente o melhor dos melhores.
Se for para uso básico, só o WhatsApp mesmo, um modelo de entrada pode valer a pena custando entre R$ 900 e R$ 1.500.
Pronto. Com essas dicas você está preparado para escolher o melhor smartphone para o seu perfil.
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