A obtenção de reagentes básicos para fazer os testes de diagnóstico molecular da covid-19 é um dos desafios no combate à epidemia no Brasil. “No momento, há uma enorme demanda mundial para a aquisição dos insumos necessários ao teste de PCR em tempo real para a detecção da covid-19. Existem poucos fornecedores, todos do exterior, que priorizam a entrega de insumos para os mercados americano e europeu. Espera-se que a negociação em bloco para a aquisição de insumos pela Secretaria de Saúde (do Estado de São Paulo) deva facilitar as negociações com os fornecedores”, diz o segundo comunicado da Rede USP para o Diagnóstico da Covid-19 (RUDIC), divulgado na quinta-feira, 2 de abril.
A RUDIC é constituída por cinco centros da USP voltados para a realização dos testes de diagnóstico molecular para covid-19 no Estado: dois na capital, um em Ribeirão Preto, um em Bauru e outro em Pirassununga. Quem coordena a Rede é o professor Roger Chammas, titular da Faculdade de Medicina (FMUSP), com a vice-coordenação de Luís Carlos de Souza Ferreira, diretor do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP.
Segundo o comunicado, “os testes moleculares se baseiam na detecção, por reação de PCR em tempo real, do material genético do vírus e, consequentemente, permitem a identificação de indivíduos portadores do vírus”. Essa informação é crucial, particularmente neste momento, para o enfrentamento da epidemia, pois permite, de acordo com o comunicado: