Após o decreto de pandemia de coronavírus feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o desenvolvimento trágico dos casos na China e na Europa e a chegada da doença no Brasil, é cada vez mais comum o número de relatos de pessoas com sintomas de ansiedade e depressão causados pela situação atual do mundo.
A recomendação das autoridades de manter o isolamento social também pode agravar o problema, principalmente em idosos, que estão assustados por fazerem parte do grupo de risco, além de terem maior predisposição à solidão.
Segundo o psicólogo e clínico geral Roberto Debski, há uma elevação dos casos de estresse, medo e pânico por tantas informações desencontradas, fake news e cenários apocalípticos. “É importante procurar respirar e optar por atividades e hobbies que ocupem a mente de maneira produtiva, e não ficar obcecado com esse assunto”, diz.
Um dos sintomas mais comuns de crises de ansiedade é justamente a dificuldade de respirar. Por isso, de acordo com Roberto, é importante que pessoas diagnosticadas com o distúrbio fiquem atentas ao estado mental para não acharem que estão doentes.
Metrópoles