A estimativa do prejuízo econômico causado com o vazamento do óleo no litoral nordestino deverá chegar “na casa dos bilhões”, segundo as autoridades que apuram os danos causados pelo episódio.
Em contrapartida, o valor máximo estipulado para a multa é de só R$ 50 milhões, diz Eduardo Bim, presidente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
Além de sanções do Ibama, a empresa responsável pelo derramamento também pode responder nas esferas penal e administrativa. A PF (Polícia Federal) apura as responsabilidades. “Os crimes ambientais chegam a valores estratosféricos porque atingem uma multiplicidade de situações, a pesca, o turismo etc.”, afirma o chefe do serviço de geointeligência da Polícia Federal, Franco Perazzoni.
O principal suspeito do vazamento é o navio grego Bouboulina, da empresa Delta Tankers. O petróleo é de origem venezuelana.
Msn