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Tomaram posse nesta sexta-feira, 22, os cinco novos desembargadores do Tribunal de Justiça de Alagoas. Nelma Torres Padilha e Eduardo José de Andrade foram escolhidos pelo critério de antiguidade; Alcides Gusmão da Silva e Otávio Leão Praxedes pelo critério de merecimento e o advogado Tutmés Airan de Albuquerque Melo completou o colegiado da Corte, ocupando a vaga destinada ao quinto constitucional.

A solenidade aconteceu no plenário do Poder Judiciário sob o olhar atento de familiares e amigos dos desembargadores, políticos e representantes de entidades e sociedade civil organizada. A posse formal, todavia, aconteceu no início do ano e desde então estão exercendo suas funções.

Após a execução do Hino Nacional, a mesa foi composta pelos desembargadores, representantes do Poder Legislativo e o governador Teotônio Vilela Filho. A cerimônia foi aberta pelo desembargador Orlando Manso, que falou aos novos componentes da Corte sobre a importância de exercer com ética a função de desembargador do TJ.

Em seguida o novo desembargador Alcides Gusmão, fez um relato sobre sua trajetória profissional, agradeceu familiares e amigos pelo apoio e disse das suas pretenções como componente da Corte. "Não aspiro grandezas além das mimhas forças, mas farei de tudo para engrandecer o TJ. Sei o tamanho dos desafios, mas nos dias de hoje não é tão difícil ser juiz", disse.

"É tempo de mudar e a sociedade tem que saber que um juiz é um herói anônimo", completou acrescentando que vai assumir a cadeira com humildade e altivez.

A escolha dos novos desembargadores foi considerada histórica pelo Poder Judiciário. Primeiro porque a escolha dos quatro desembargadores pelo critério de antiguidade e merecimento foi feita em uma mesma oportunidade, fato atípico que rendeu comentários do então presidente da Corte, desembargador José Fernandes de Hollanda Ferreira: “Este fato ter acontecido durante a minha gestão me deixa muito orgulhoso. Foi um final de gestão diferente, fechei com chave de ouro”.

Já a escolha do advogado Tutmés Airan, foi considerada uma das mais democráticas, ele foi o candidato mais votado na primeira eleição direta para a vaga do Quinto Constitucional, destinada a OAB seccional Alagoas. Sem contar que sua escolha representou uma aproximação real entre o Poder Judiciário e os movimentos sociais, devido ao seu histórico de militância.