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Educação
01/04/2019 11:30:00

Com 100% de adesão das escolas estaduais, 350 mil alunos em AL participarão da Olimpíada Brasileira de Matemática


Com 100% de adesão das escolas estaduais, 350 mil alunos em AL participarão da Olimpíada Brasileira de Matemática

Alagoas contará com a participação de 350 mil estudantes de 850 escolas públicas e particulares na primeira fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). As provas da primeira fase ocorrem no dia 21 de maio.

 

 

De acordo com o coordenador estadual da Olimpíada, Professor Adelailson Peixoto, do Instituto de Matemática da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), o Estado teve inscritos nos 102 municípios e contou com adesão de 100% das escolas da rede estadual. “Mantivemos o número de inscritos de 2018. A cada ano, observamos um aumento no número de premiados, que incluem não só os medalhistas, mas também as Menções Honrosas”, aponta.

 

Oficinas – Uma parceria entre as Gerências Regionais de Educação (Geres) e o Professor Adelailson promove oficinas preparatórias com os professores com alunos inscritos na OBMEP. Já ocorreram encontros com professores da 12ª Gere – Rio Largo e municípios vizinhos – e 13ª Gere – Cepa e Alta Maceió. As próximas oficinas acontecem na 1ª Gere (Baixa Maceió, Marechal Deodoro e Paripueira) no dia 2 de abril e 2ª Gere (São Miguel dos Campos e municípios vizinhos) no dia 24 de abril.

Nestas oficinas, trabalha-se a metodologia de resolução de problemas, a qual estimula o protagonismo do aluno e a busca pelo conhecimento, trabalhando habilidades de interpretação e busca de estratégias para a resolução de problemas. “É uma metodologia usada por países como Japão, Coréia do Sul e Cingapura, que possuem os melhores desempenhos em matemática a nível mundial. Além disso, trabalha os descritores da Prova Brasil, a avaliação que influencia diretamente no cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o IDEB”, explica Adelailson.

Novo olhar– Os professores que participaram do encontro aprovaram a iniciativa. “É um método inovador, onde aluno aprende onde errou, porque errou e como resolver o problema. Além disso, habilita o aluno e fazer o Enem e a Prova Brasil”, elogia Erisvaldo Pedrosa, professor da Escola Estadual Padre Cabral, de Fernão Velho.

Edvânia Ribeiro, que leciona nas escolas estaduais José da Silveira Camerino, no Cepa, e Romeu Avelar, no Tabuleiro do Martins, diz que a oficina é uma experiência enriquecedora para os professores da área. “Trocamos experiências com colegas, refletimos e saímos com novas ideias e metodologias para aplicação em sala de aula”, afirma.

Laudenice Lins, Elo Pedagógico da 13ª Gere, informa que este é o primeiro de muitos momentos de formação com os professores que terão alunos participando da OBMEP. “Tivemos essa primeira oficina com o professor Adelailson e, até setembro, quando será aplicada a prova da segunda e última fase da Olimpíada, teremos oficinas ministradas pelos professores de nossa rede, os quais atuarão como multiplicadores em suas escolas”, adianta.

Repórter Maceió



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