Muito antes de Alagoas se tornar o estado mais violento do país, Pilar já era protagonista, como destaque nacional da matança.
Em 2014, por exemplo, Alagoas segurava o título de mais violento do Brasil, com 66,5 assassinatos, a cada 100 mil habitantes. Pilar seguia, ao lado de Maceió, Rio Largo e Marechal Deodoro no topo do ranking da criminalidade.
Os números mais recentes do Núcleo de Estatística e Análise Criminal (Neac), da Secretaria da Segurança Pública, mostram que em 2018, no comparativo com 2017, as ações do Estado resultaram na redução de 21%, dos Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLI). No Pilar, segundo a SSP, a redução foi de 35%. Em 2017 foram registrados 45 assassinatos, contra 28, em 2018. Neste ano não há registro de homicídios.
E por que os números do Pilar impressionam?
Porque as ações de enfrentamento à criminalidade acontecem em várias frentes, envolvendo uma série de inciativas do município, com a estrutura do Estado, por meio da SSP, e do Ministério Público.
O Pilar, como base de exemplo, mostra que resultados na seara da segurança pública não são necessariamente alcançados apenas com a força policial nas ruas. É no Pilar onde está o exemplo mais eficaz de gestão pública integrada, que vão de programas sociais, como o Plantando o Futuro, contemplando mais de 500 famílias na agricultura familiar, o Programa Nutricional Prato Cheio, que garante refeições para mais de 200 famílias e o Banco Pop, que libera créditos para quem deseja empreender ou para quem precisa de um dinheiro para alavancar o seu negócio.
Ou seja: Os resultados POSITIVOS vindos do Pilar confirmam que é possível transformar vidas, dando oportunidade aos que mais necessitam de apoio, amparo e oportunidade. No Pilar, tão importante quanto preservar vidas, tem sido transformar sonhos em realidade.
Na próxima semana, com a presença do governador Renan Filho, o prefeito Renato Rezende Filho entregará a primeira escola em tempo integral do município.
Al1
Wadson Regis