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O prédio que abrigou por muitos anos a sede da Secretaria Estadual da Educação (Seduc), localizado no centro de Maceió, vai abrigar a Secretaria Estadual de Ressocialização e Inclusão Social (Seris). No local também funcionará um centro de ressocialização para reeducandos, além da sede administrativa da Seris, que hoje se encontra no bairro do Farol, nà Avenida Fernandes Lima. As obras de reforma do prédio já se iniciaram e o prazo de conclusão não foi divulgado.
De acordo com a assessoria de Comunicação da Seris, o prédio está passando por um processo de revitalização e ainda não se sabe com que propósito será utilizado, embora a Seduc tenha confirmado que ele será destinado a um centro de ressocialização. Ou seja, a própria Seris ainda não tem ciência do fato.
No momento, o prédio que foi interditado há três anos após o desabamento de parte do teto, se encontra em uma situação crítica, pois, está completamente desestruturado. Tapumes de alumínio rodeiam o local.
Desde que se transferiu do Centro, em 2015, a Seduc se encontra fragmentada no Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa). Os setores da secretaria estão situados, em sua maior parte, nos prédios administrativos do complexo que, até então, estavam inativos. O único espaço escolar que teve salas ocupadas foi a Escola Estadual José Correia da Silva Titara, no qual a Seduc utilizou apenas metade do prédio, em salas vagas, contudo a instalação das secretarias não atrapalhou o convívio nem o ensino dos alunos.
Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria Estadual da Educação, a escolha da transferência para o Cepa foi por que é o maior e mais emblemático complexo educacional de Alagoas. “A presença da Seduc neste espaço aproxima ainda mais e fortalece laços da instituição com seus servidores e alunos da rede pública estadual”, disse a assessoria.
Essa mudança foi feita devido ao desabamento do teto, cuja estrutura de madeira foi rompida por uma alta intensidade de chuvas em julho de 2015. O local passou algum tempo abandonado, abrigando lixo, entulho e cachorros, num desrespeito com a memória histórica e cultural do estado de Alagoas, já que se tratava de um prédio centenário.
Por ter passado muito tempo abandonado, vendedores chegaram a manifestar o desejo de ocupar o espaço que abrigava a antiga sede da Seduc devido sua amplitude e proximidade com o Shopping Popular, Restaurante Popular, atendimento do Já e corredores de ônibus.
No dia 4 de julho passado, houve uma reunião com um grupo de ambulantes quando foi pedido para que eles fossem migrados para a Rua Francisco de Menezes, na antiga Feira do Rato, no bairro da Levada. Os vendedores recusaram alegando falta de estrutura e pouco movimento de clientes.
