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Especial
22/07/2018 09:00:00

Unidades da Uncisal serão abastecidas com medicamentos apreendidos


Unidades da Uncisal serão abastecidas com medicamentos apreendidos
Uncisal em Maceió

Do gazetaweb

odas as unidades administradas pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) devem ser abastecidas com medicamentos apreendidos durante a Operação Placebo, deflagrada pelo Ministério Público Estadual (MPE). Essa é a previsão do reitor, professor Henrique de Oliveira Costa, que comemora a medida que vai beneficiar a população atendida pelo Hospital Hélvio Auto, Maternidade Santa Mônica, Portugal Ramalho e Centro de Reabilitação.

Na segunda-feira (23), o reitor da Uncisal vai ao MP entregar a lista e o quantitativo do que será requisitado. E, possivelmente, segundo ele, já no meio da próxima semana, os medicamentos e correlatos cheguem às unidades de saúde. "Foi uma ação muito inteligente, porque reverte parte do lucro que a organização criminosa teve em benefício direto para a população, para a sociedade", ressalta o Henrique Costa.

 

Na coletiva concedida na última sexta-feira, o Grupo de Atuação Especial em Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Conexos (Gaesf) do MPE explicou detalhes da Operação Placebo, que desbaratou uma organização criminosa que atuava na distribuição de medicamentos.  

"A gente teve acesso a lista de todos os itens apreendidos e foi colocado à disposição da gente que olhasse essa lista e visse o que é interessante para a gente e o quantitativo. A Secretaria de Saúde e a Uncisal serão beneficiadas diretamente e quem ganha com tudo isso é a população. Foram 23 carretas aprendidas, então é uma quantidade de medicamento muito grande. Já vimos alguns itens, separamos alguns, falta só fechar o quantitativo", explica o reitor.

De acordo com as informações da equipe responsável pela investigação, dez mandados de prisão foram expedidos e oito cumpridos em Alagoas, Sergipe e Bahia. Também descobriu-se que a organização criminosa "usou" moradores de rua e carroceiros para fazer a lavagem de dinheiro. 

Em Alagoas, o MPE informou que a empresa envolvida no esquema era a Ribeiro & Farma, que usava o nome fantasia HolyFarma para driblar as fiscalizações. Já o Grupo Monteiro distribuía os remédios. 



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