Por cada minuto
Nesta terça-feira (17), cerca de 1.300 trabalhadores da Eletrobras Distribuição Alagoas e da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) estarão com suas atividades interrompidas por 24 horas.
O motivo da paralisação é a privatização das empresas, cujo leilão foi suspenso pelo Poder Judiciário. Portanto, a categoria vai se reunir em protesto na sede da Eletrobras, no bairro do Farol, em Maceió.
Previsto para o dia 26 de julho, o leilão foi suspenso pela Justiça. Porém, isso não significa que as concessionárias de energia elétrica não possam ser privatizadas.
As atividades serão suspensas nos setores operacional e administrativo. A Eletrobras soma, ao todo, cerca de 1200 trabalhadores em protesto. Já outros 80 são da Chesf, sendo estes oriundos de outros estados e atuantes em Alagoas.
Na sede da Eletrobras, durante o manifesto, os profissionais estarão com carros de som e faixas. Além disso, o grupo fará um 'adesivaço' para alertar aos motoristas sobre a privatização.
Relembre o caso
Esta não é a primeira vez que os servidores da Eletrobras cessam as atividades este ano. A privatização das empresas levaram os trabalhadores a aderirem às paralisações nos meses de março, abril e junho. Nos manifestos anteriores, os trabalhadores apontaram que, caso a Eletrobras seja vendida, a população vai sofrer com o aumento da conta de energia, entre outros prejuízos. Eles também argumentaram que a estatal não é deficitária, como alegou a União.