Familiares e amigos do agropecuarista Cristóvão Rodrigues da Silva, de 61 anos, se reuniram nesta quarta-feira (24), no Cemitério Parque das Flores, na parte alta de Maceió, para o sepultamento da ossada encontrada no Pilar. Reservados, familiares não quiseram conversar com a imprensa e pediram privacidade.
Uma amiga da família que falou com a reportagem da Gazeta de Alagoas, e preferiu não se identificar, classificou o momento como "o fim de um ciclo" e disse que estão todos muito abalados. Todo o cortejo foi marcado por muita sobriedade, sem comoção exagerada e apenas em alguns momentos se pode ouvir gritos e choro dos presentes.
Os filhos de Cristóvão, que estavam na Europa quando o corpo do pai foi encontrado, participaram do sepultamento ao lado da mãe e mostraram-se incomodados com a presença da imprensa. A fonte que falou com a Gazeta afirmou que eles estão temerosos, por não saberem ainda quem é o responsável pela morte e estarem suscetíveis a represálias.
De acordo com a fonte, os familiares afirmam que vão aguardar o resultado do inquérito e que não querem vingança, apenas que tudo se esclareça e que o criminoso - quando identificado - pague pelo crime.
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