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26/09/2008 00:00:00

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Está em discussão no Congresso Nacional a criação do alistamento militar para mulheres. A proposta cria o alistamento militar feminino a partir dos dezoito anos, como ocorre com os homens. A diferença é que para elas, seria voluntário e não obrigatório. Hoje elas já podem seguir carreira nas Forças Armadas, mas o processo de seleção é muito difícil.


A Marinha foi pioneira quando há 28 anos incluiu as mulheres nas Forças Armadas. Hoje elas são 320 mil nas três Forças, sendo quase 190 mil só no Exército. Mas o ingresso ainda é restrito: elas só viram militares se aprovadas em concurso público. 

A vendedora Simone de Lima e Silva sempre viu a carreira militar como uma alternativa, mas nunca conseguiu passar nos concursos. “Eu tinha uns sete anos a primeira vez que eu fui num desfile de 7 de Setembro. Eu vi aquelas pessoas de uniforme, marchando tudo direitinho, achei lindo. Até hoje o meu sonho é estar ali, marchando junto com eles”, conta.

Para o coronel Gélio Fregapani, oficial da reserva do Exército, a proposta é muito positiva. “Elas são insuperáveis em algumas funções, como enfermagem, por exemplo. E noutras são iguais aos homens, como no setor jurídico, na informática”.

“É uma boa idéia porque é muito preconceito só os homens poderem ter alistamento militar”, concorda a estudante Wanessa Braga.

com G1



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