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A Câmara de Vereadores de Anadia, situada no Agreste de Alagoas, começa a ouvir na próxima quarta-feira (23), as testemunhas de defesa da prefeita afastada de Anadia, Sânia Tereza. No parlamento existe um processo de cassação contra ela.
De acordo com o advogado Rodrigo da Costa, que cuida do processo administrativo de Sânia nove testemunhas devem depor em favor de sua gestão. Contadores, médicos, técnicos foram indicados pela defesa.
Os depoimentos devem ser ouvidos na própria Câmara de Vereadores. O presidente do parlamento, José Adauto (PSC), designou os vereadores Amós de Almeida Rocha, Mariano Denisson de Melo e José Willames de Castro como componentes da comissão.
A então prefeita de Anadia é acusada de improbidade administrativa, além de ser investigada pela morte do vereador Luiz Ferreira, como autora intelectual.
Assim que o Tribunal de Justiça pediu sua prisão preventiva, quatro dias depois o presidente da Câmara de Vereadores, José Adalto, deu posse ao vice-prefeito, José Augusto Rocha (PPS) para administrar a prefeitura. Os advogados defendem que “A lei orgânica do município de Anadia permite que um prefeito fique afastado de suas funções por até 15 dias sem ter que pedir a Câmara ou dar satisfações”.
Desistência de HC
Rodrigo da Costa informou ainda que a desistência pelo julgamento de um habeas corpus no Tribunal de Justiça de Alagoas se deu porque a medida jurídica perdeu o seu objetivo.
“O que acontece é que impetramos um habeas corpus quando o desembargador-presidente do Tribunal de Justiça, Sebastião Costa Filho pediu o pedido de prisão preventiva. Como já houve outro pedido de prisão feito pela desembargadora Nelma Padilha, a defesa entende que não há mais como prosseguir com um habeas corpus que perdeu o seu objetivo” explica o advogado.
