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Com maceioagora //
Quando concluir a coleta de dados biométricos dos mais de 2 milhões de eleitores alagoanos, a Justiça Eleitoral ainda terá que resolver um problema que deverá dar dor de cabeça aos técnicos do Tribunal Regional Eleitoral. A falta de provedores de internet em alguns municípios. Além de identificar o eleitor pela impressão digital, o sistema biométrico envia os dados da votação on line para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. Prevendo a dor de cabeça, o presidente do TRE, desembargador Orlando Cavalcante Manso, já articula a colaboração do Tribunal de Justiça.
“Realmente temos esse problema que é grave, e que precisaremos resolver. Tem cidades onde não existe provedor de internet ainda, e o sistema de votação é on line. Não sei dizer quantos municípios têm esse problema, mas tudo isso está sendo analisado. Mas estamos articulando a ajuda do Tribunal de Justiça, que poderá nos ajudar, pois o Poder Judiciário já conta com uma estrutura muito boa nesse sentido”, disse Manso.
Apesar dos obstáculos, o desembargador Orlando Manso diz que a biometria alcançará os 102 municípios. Para Manso, o novo sistema oferece uma garantia de 100% de segurança na identificação do eleitor. “Eleitor defunto não vota mais”, disparou.
“A segurança na identificação é de 100%. Finalmente conseguimos um sistema que garante essa segurança. Não tem como alguém votar no lugar do outro. Agora defunto não vota mais”, disse o desembargador, lamentando que o sistema só não evita a compra de votos.
“Antes quando passava das 16 horas havia um risco de os mesários mal-intencionados aproveitarem o final da votação e votarem no lugar dos faltosos. Agora isso vai acabar. Só o que não impede é a compra de votos, pois isso não depende de identificação”, concluiu Manso.
Em 2010 o sistema biométrico foi utilizado experimentalmente em 11 municípios: Barra de Santo Antônio, Jaramataia, Poço das Trincheiras, Chã Preta, Rio Largo, Branquinha, Igaci, Quebrangulo, São Miguel dos Milagres, Coité do Nóia, Maribondo.
