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Alagoas
13/04/2011 20:57:40

Servidores da Educação Estadual farão paralisação de 72 horas


Servidores da Educação Estadual farão paralisação de 72 horas
Sinteal reunido

Com tudonahora // josenildo tôrres

 

Inconformados com o reajuste de 5,91% anunciado pelo governo do Estado, os trabalhadores da Educação farão uma paralisação de 72 horas a partir da próxima segunda-feira (18). O movimento terá início às 9 horas, com uma mobilização em frente ao prédio da Secretaria de Estado da Educação (SEE), segundo a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal).

 

Além de reivindicarem um reajuste salarial maior, os trabalhadores apresentaram uma lista com 19 pontos de reivindicação. De acordo com a presidente do Sinteal, Célia Capistrano, elas dizem respeito à mudança de faixa dos professores que se capacitaram e fizeram curso superior, agilidade na concessão de aposentadorias, e melhorias na estrutura física nas escolas, já que em grande parte delas faltariam carteiras e, inclusive, diários escolares.

 

“O reajuste salarial não é satisfatório, mas temos uma longa pauta de reivindicações para discutir com o governo do Estado. Temos direito de reivindicar melhores condições de trabalho, melhor remuneração e vamos lutar para obter esses direitos, que são garantidos por lei”, frisou Célia Capistrano.

 

Diálogo

 

Na última sexta-feira (8), em entrevista ao Tudo na Hora, o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) disse que o anúncio de reajuste para os servidores públicos "não fecha a porta de negociação". As declarações ocorreram ao ser questionado sobre o fato de sindicalistas anunciarem a possibilidade de deflagrarem greves em várias áreas da administração estadual.

 

De acordo com Vilela, o percentual apresentado é o possível para a atual realidade do Estado, que esbarra na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “Eu, assim como qualquer outro gestor deste país, gostaria de aumentar os salários dos servidores para deixá-los satisfeitos. Mas, infelizmente, nem sempre isso é possível, como é o caso de Alagoas atualmente. Mesmo assim, estou disposto a dialogar e negociar, como sempre estive”, assegurou.

 

De acordo com o secretário de Estado da Gestão Pública, Alexandre Lages, o reajuste linear de 5,91% acarretará um impacto de R$ 9 milhões na folha de pagamento do Estado. Atualmente, segundo informou ao Tudo na Hora, ela consome R$ 163 milhões mensais. Mas a presidente do Sinteal afirma que, “para corrigir as perdas acumuladas em quatro anos, cujo reajuste foi zero, seria necessário um percentual mínimo de 25,08%”.

 

O que diz a SEE

 

Segundo a assessoria de imprensa da SEE, o secretário Rogério Teófilo está pronto para dialogar. Quanto à pauta de reivindicações, uma equipe técnica da pasta está analisando os pontos reivindicados. "A pauta está sendo amplarmente analisada pelos técnicos da SEE, porque ela é muito extensa. Só então, será elaborado um relatório conclusivo e o secretário se manifestará para afirmar quais dos pontos serão cumpridos ou, quem sabe, todos eles".


 



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