Municipios

Com primeiraedição // alain lisboa

O coordenador do Programa da Reconstrução das cidades vítimas das enchentes em Alagoas, Luiz Otávio Gomes, declarou que cerca de 18.500 novas casas devem ser construídas no mês de agosto nas cidades atingidas pelas chuvas, a começar por Rio Largo, já que o terreno onde as unidades serão construídas já está regularizado pelo Governo Federal. O término das obras deve ser em 18 meses, segundo o coordenador.

O programa “Minha Casa, Minha Vida” irá subsidiar os custos das obras. As famílias deveriam desembolsar um pagamento mínimo de R$ 50 ou R$ 60 para custear o pagamento destas casas, mas como muitas pessoas não terão condições de pagar mensalmente este valor, o governo usará o fundo da pobreza. “Essas famílias não terão nenhum tipo de problema porque elas não precisarão mostrar renda pra participar do programa, nem vão custear nada a princípio”, informa Luiz Otávio.

Visitas

Durante o final de semana as cidades de Santana do Mundaú, Branquinha, Murici e União dos Palmares foram visitadas por técnicos que fizeram uma vistoria do local onde serão construídas as unidades naquelas cidades. Santana do Mundaú e Branquinha foram as cidades mais atingidas.

As novas residências em Santana serão construídas a 3km de distância da cidade. Segundo Luiz Otávio, o município está localizado dentro de um vale, o que dificulta a construção de novas residências. “É como se fosse um buraco”, explica. Em Santana do Mundaú, as casas serão feitas numa área de 70 hectares. Em Branquinha, a situação é parecida. O coordenador lembra de que todos os órgãos públicos foram destruídos com a tragédia.

A quantia de R$ 1bi foi disponibilizada pelo Congresso Nacional para que as cidades de Alagoas destruídas pelas enchentes sejam reconstruídas. As famílias cadastradas devem voltar para residências com condições de segurança e conforto adequados e determinados pela Defesa Civil. As casas novas terão terrenos urbanizados e uma nova situação de calamidade desta magnitude não deverá se repetir.