Polícia

Após prestar depoimento ao delegado Joacir Avelino, na sede da Polícia Federal em Maceió, Romildo Firmino da Silva e José Marcos Tenório de Moraes, que foram presos na noite desta segunda-feira no Povoado Branca de Atalaia, foram reconduzidos para a delegacia do município, onde prestarão depoimento ao delegado Ailton Cavalcante.

Romildo Firmino e José Marcos são acusados de integrar a quadrilha chefiada por Agilberto Júnior dos Santos, o Júnior Tenório - preso na sede da PF há mais de um ano, que teria como segundo no comando José Cícero Moraes Costa Cavalcante, o Cicinho, que fugiu do Presídio Cyridião Durval na semana passada.

Os dois foram presos no povoado Branca de Atalaia, com um Fiat Uno de cor branca, com placa fria e duas placas adulteradas dentro dele. Com os criminosos, a polícia também encontrou um revólver de calibre 38, munições deflagradas e dois celulares.

A quadrilha de Júnior Tenório foi condenada pelo assalto ao veículo da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), no dia 2 de agosto de 2005, no Povoado de Poção, em Arapiraca, que rendeu mais de R$ 50 mil à gangue. Durante a ação, o bando executou um policial militar e outro ficou ferido.

Dois anos após o crime, o juiz federal da 8ª Vara de Arapiraca, Rubens de Mendonça Canuto condenou a quadrilha, formada por Milton José dos Santos (Miltinho), Agilberto Júnior dos Santos (Júnior Tenório ou Júnior Cicatriz), Valdir Bezerra dos Santos (Val) e José Cícero Moraes Costa Cavalcante (Cicinho).

Após a sentença, o juiz Milton Canuto solicitou o reforço na escolta policial, por ter recebido várias ameaças de Cicinho e de outros integrantes da quadrilha.

Segundo a polícia, integrantes do bando que permanecem à solta continuam cometendo assaltos a cargas no interior do Estado. Com a prisão de Romildo Firmino e José Marcos, a polícia pretende fechar os cerco aos demais integrantes.

No entanto, nem a Polícia Federal, nem o delegado Ailton Cavalcante quiseram dar detalhes da operação, nem do depoimento dos acusados.

Fonte: *Especial para o Alagoas24horas // Cláudia Galvão e Ricardo Alexandre