Depois do susto, a prefeita de Joaquim Gomes, Cristina Brandão, explicou o ocorrido na tarde de ontem, quando ela foi presa e levada para o Presídio Militar, em Maceió.
“Há dois ou três meses atrás, eu recebi uma ordem judicial, para eu entregar o alvará com a permissão ao taxista. Eu ia cumprir a decisão, até porque é ordem judicial, mas a documentação dele estava incompleta. Então eu assinei, mas não entreguei o alvará, para que ele enviasse o restante da documentação necessária. Não chegou mais nada para mim, até ontem”, relatou a prefeita.
Com bastante surpresa, Cristina Brandão, o presidente da Associação dos Taxistas, Jadeilson Silva, secretários e assessores viram o momento em que policiais levaram a prefeita para Maceió.
“Ela seguiu no carro de um secretário até a saída da cidade, quando teve que entrar no carro da polícia. Foi muito vergonhoso para ela e toda a família”, disse um dos assessores.
Em Maceió, a prefeita ficou presa em uma sala e não em uma cela como ela mesma esperava. “Eu fui muito bem tratada aqui no Presídio Militar. Todos eles foram bastante educados, o que me acalmou bastante”, contou.
O hábeas corpus dela só foi sair pouco depois da meia noite, quando ela deixou o presídio. “Foi muito cansativo. Eu não quero isso para ninguém. Fui vítima de um equívoco e vou entrar na Justiça para pedir meus direitos também”, afirmou.
Na cidade, integrantes da Associação dos Taxistas dizem que o taxista que impetrou a ação, José Ailton Expedito de Lima, não mora no município. Ele tinha o alvará desde a última gestão, conseguiu renovar o documento, mas vendeu o táxi.
"Ele não é associado da Associação dos Taxistas e mora em Maceió", garantiu Jadeilson Silva, presidente da Associação.
A juiza que expediu o mandado, Marcli Guimarães, afirmou que não vai comentar a decisão com a imprensa.
Fonte - www.alagoas24horas.com.br // Elaine Rodrigues