A Polícia Federal fez uma operação na casa de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança do Distrito Federal (DF), nesta terça-feira (10). Ainda não há informações sobre o tipo de procedimento realizado pelas autoridades.
Acusado de sabotagem por interventor do DF. A acusação foi feita pelo interventor Ricardo Cappelli, nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir a segurança do DF, que disse:
No dia 1º, tivemos uma posse com milhares de pessoas e uma operação de segurança extremamente exitosa. O que mudou para o último domingo, dia 8, foi que, no dia 2, Anderson Torres assumiu a Secretaria de Segurança, exonerou todo o comando e viajou. Se isso não é sabotagem eu não sei o que é”
Torres rebateu acusações. Ele usou o Twitter para afirmar que acha um 'absurdo' apontar uma possível conivência sua com os atos golpistas de Brasília do domingo. Torres, ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro, foi exonerado do cargo pelo governador Ibaneis Rocha durante a crise institucional.
Mais cedo, bens bloqueados. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas de União (MPTCU) pediu o bloqueio de bens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em virtude dos atos de terrorismo que aconteceram em Brasília no último domingo (8). Torres também teve o nome incluso no pedido.
Além de Bolsonaro, também é solicitado o bloqueio de bens:
Do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) - afastado por 90 dias a mando do Supremo Tribunal Federal (STF);
Do ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres;
De “outros responsáveis, sobretudo de financiadores de mencionados atos ilegais”
Obras de arte foram destruídas, itens roubados e o prejuízo ainda é calculado pelas autoridades. Veja a lista completa de obras destruídas nos ataques. Até o fim da segunda (10), pelo 1.500 envolvidos no episódio já haviam sido presos.
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