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Saúde
07/01/2023 16:00:00

Covid: Saúde tenta antecipar remessas de Pfizer para vacinar crianças

Para solucionar o problema, Ministério da Saúde tenta antecipar remessas dos imunizantes da Pfizer previstos para chegar no fim deste mês. Pasta anuncia a inclusão dos fármacos no Plano Nacional de Imunização


Covid: Saúde tenta antecipar remessas de Pfizer para vacinar crianças

A secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, informou ontem que há falta de vacina contra covid-19 no país para crianças de até 11 anos. Segundo ela, que assumiu o cargo recentemente, há uma negociação com a Pfizer para antecipar as entregas de imunizantes previstas para o fim deste mês. Os estoques para a população acima de 12 anos estão em dia.

"Nós estamos com esse desabastecimento. Fizemos uma reunião com a Pfizer. Vamos resolver o problema da entrega, tentar negociar melhor, mas a previsão de chegada é no final de janeiro. Então, isso que nós recebemos do governo anterior, vamos negociar para ver se conseguimos adiantar", afirmou Maciel, durante coletiva de imprensa.

Segundo a pasta, para o público entre 6 meses e 4 anos, o contrato da Pfizer com o Ministério da Saúde prevê o envio de 4,2 milhões de vacinas. A faixa etária de 5 a 11 anos terá uma remessa de 4 milhões de imunizantes.

"Houve a ampliação da possibilidade de vacinação para o público de todas as crianças sem comorbidade. A gente tinha aquela limitação para criança só com comorbidade e, agora, houve a nota técnica ampliando esse público. Vamos negociar esse prazo para ver se conseguimos adiantar porque há falta nos estados neste momento e nós temos que resolver esse problema", ressaltou a secretária.

Ethel Maciel anunciou a revogação do sigilo sobre as informações da Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 (Cetai), que aloca as informações sobre as vacinas do Plano Nacional de Imunização (PNI). Uma reunião foi agendada para terça-feira da próxima semana para que sejam discutidas ações de antecipação para o calendário da vacina contra o novo coronavírus.

"Toda a nossa Câmara Técnica tem o dever de comunicar. Estamos trabalhando com o dinheiro público. O alinhamento do governo Lula e da ministra Nísia Trindade é de que nós possamos trabalhar com transparência, com todos os dados", frisou Maciel.

De acordo com ela, o cenário atual de imunização, com três aplicações da vacina, ainda é baixa, sobretudo, pela aproximação do feriado de Carnaval — que tende a elevar o número de infecções no país. "A cobertura de duas doses não chega a 80%. A cobertura do esquema de duas doses mais a dose de reforço não chega a 50%. Isso é gravíssimo nesse cenário que se apresenta, principalmente de uma nova variante que tem uma alta transmissibilidade", ressaltou.

correio braziliense



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