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Acidente
12/12/2022 18:00:00

Ministério da Economia rebate Lula, nega que o Brasil esteja quebrado e projeta diminuição da dívida pública

Ministério da Economia rebate Lula, nega que o Brasil esteja quebrado e projeta diminuição da dívida pública


Ministério da Economia rebate Lula, nega que o Brasil esteja quebrado e projeta diminuição da dívida pública

Ministério da Economia emitiu neste domingo, 11, uma nota para rebater as recentes “declarações infundadas” do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que o Brasil está quebrado. Lula promete divulgar em breve um relatório da equipe de transição sobre a situação econômica do Brasil. Sem citar o nome do petista, nota da pasta lista uma série de feitos do governo de Jair Bolsonaro (PL) e volta a destacar o cenário pandêmico enfrentado desde março de 2020 e a guerra causada pela invasão da Rússia na Ucrânia. “As declarações de que o Estado Brasileiro está ‘quebrado’ não são compatíveis com a realidade. A Dívida Bruta do Governo Geral deverá terminar o ano representando 74% do Produto Interno Bruto (PIB) e superávit primário de R$ 23,4 bilhões, o primeiro desde 2013. Será o primeiro governo que encerra o mandato com endividamento em queda: em 2018, a relação dívida/PIB chegou a 75,3%. Demais países emergentes e desenvolvidos têm projeções de crescimento de dívida entre 10,6 pontos e 8,5 pontos percentuais, respectivamente, em comparação com as taxas observadas antes da pandemia. Governos anteriores ampliaram a relação dívida/PIB em quase 20 pontos do PIB sem enfrentar pandemias ou guerras como a vista no Leste Europeu, sem que esses recursos se traduzissem em efetiva melhora na qualidade de vida da população”, destaca o texto elaborado pela equipe chefiada por Paulo Guedes.

A pasta afirma que, “graças às medidas de suporte aos entes subnacionais durante a pandemia e às ações de política econômica que resultaram em rápida recuperação da atividade no pós-pandemia”, Estados e municípios registrarão o segundo ano consecutivo de superávit primário em 2022. “Ainda na relação com os entes federados, as transferências por repartição de receita chegaram a 4,8% do PIB em 2022 (aproximadamente R$ 480 bilhões), maior patamar da série histórica iniciada em 1997. Cabe destacar, também, o resultado das empresas estatais que caminha para fechar 2022 na casa dos R$ 250 bilhões, depois de resultado de R$ 188 bilhões em 2021, contra prejuízos de mais de R$ 30 bilhões em 2015. A atual administração também marca outro fato inédito ao entregar o nível de despesa primária em proporção do PIB em patamar inferior ao do início do governo (18,7% do PIB em 2022 contra 19,5% em 2019)”.

O atual governo ainda colocou nos holofotes os seus feitos em digitalização — segundo país do mundo com a mais alta maturidade em governo digital, de acordo com o Banco Mundial — e justificou por que não concedeu reajuste aos servidores públicos, mais uma vez destacando os efeitos da Covid-19 e da Guerra da Ucrânia. “Desde 2020, o Brasil e o mundo foram economicamente impactados pela pandemia da Covid-19. Diante da gravidade do cenário, o governo federal e o Congresso Nacional entenderam que a prioridade seria alocar recursos para o combate à doença, a manutenção dos empregos e a concessão de auxílio financeiro aos mais vulneráveis, o que não permitiu a aprovação de novos reajustes aos servidores públicos até 31/12/2021 (conforme determinado pela Lei Complementar nº 173/2020, artigo 8º)”, disse a pasta.

“Para 2023, o Projeto de Lei Orçamentária enviado ao Congresso previu R$ 10,5 bilhões para reajustes dos servidores públicos do Poder Executivo. Esses R$ 10,5 bilhões corresponderiam, de forma linear, a cerca de 5% de correção salarial. Em relação ao salário mínimo, o PLOA prevê uma alta nominal de 7,4% no salário mínimo. Com a desaceleração da inflação, portanto, prevê um ganho real do salário mínimo para 2023”, projetou.“Para 2023, o Projeto de Lei Orçamentária enviado ao Congresso previu R$ 10,5 bilhões para reajustes dos servidores públicos do Poder Executivo. Esses R$ 10,5 bilhões corresponderiam, de forma linear, a cerca de 5% de correção salarial. Em relação ao salário mínimo, o PLOA prevê uma alta nominal de 7,4% no salário mínimo. Com a desaceleração da inflação, portanto, prevê um ganho real do salário mínimo para 2023”, projetou.

jp



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