Em mais uma ocasião a cessionaria de água de União dos Palmares 'Verde' penaliza os seus clientes e deixa os mais de 33 mil usuarios sem água o que ocorre já há 3 dias. Nesta ocasião a falta do precioso liquido não foi localizada. Do rico ao pobre, do preto ao branco dos adimplentes aos inadimplentes todos estão sentindo a falta d'água, sejam os moradores da periferia aos do centro e bairros luxuosos. O pior é que a empresa não comunica aos usuarios a deficiencia 'por certeza da impunidade' já que as autoridades tomam conhecimento do fato mas não tomam nenhuma providencia abandonando a comunidade a propria sorte.
Reza a Lei que os orgãos fiscalizadores a exemplo do Ministério Público e Procons são os encarregados das providencias referentes a fatos identicos, mas entre a Lei e as providencias existe um 'meio termo' que assegura a quem receber a denuncia tem de existir a provocação de quem está sendo prejudicado para então serem efetividas as providencias.
Não precisa ser um jurisconsulto ou catedratico das leis do Consumidor para perceber a falha: se o assunto é publico e notorio e fere frontalmente o direito do consumidor, porovocar o que ou a quem? o reclamo público é geral. O pior é que o prejudicado - no caso o povo - não tem a quem recorrer. Primeiro por represalia e depois medo de ter o serviço cortado definitivamente. Só resta procurar o rio Mundau arrumar água. Nem o prefeito do municipio nem os vereadores disseram nada a respeito, provocando criticas as mais diversas. Onde estão as promessas de campanha? quem se beneficia ou se beneficiou com o abuso?
Paralelo a esses fatos, fica uma pergunta no ar; o comsumido sabe que se não pagar a mensalidade (aumentada esta semana em quase 11% as vesperas do Natal) vai ter o nome incluso como mau pagador no SPC/SERASA. É a velha história. pagar sem comer nem beber no caso, sem tomar banho sem fazer a higienazação dos sanitarios, roupas e do proprio corpo além, claro, de cozinhar por ter muitas pessoas que não tem condições de comprar água mineral. Que país é esse em que vivemos?
A Editoria