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08/12/2022 23:00:00

Censo identifica mais 176 mil pessoas vivendo em ocupações irregulares em Alagoas


Censo identifica mais 176 mil pessoas vivendo em ocupações irregulares em Alagoas

O quarto balanço da coleta do Censo Demográfico 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica (IBGE), apontou que 176.367 pessoas em Alagoas vivem em aglomerados subnormais.

Essas áreas são definidas como as “ocupações irregulares de terrenos para fins de habitação em áreas urbanas e que, em geral, são caracterizados por um padrão urbanístico irregular, carência de serviços públicos básicos e localização em áreas restritas à ocupação”. 

Ao todo, a quantidade representa 5,9% da população recenseada até o momento.

Em quatro meses de coleta, o IBGE já aplicou o questionário do Censo em 991.854 domicílios. Estima-se visitar mais de um milhão de moradias até o encerramento dos trabalhos. O percentual de recusas, até o momento, é de 1,33% dos domicílios totais.

Desde o início da operação, em 1º de agosto, até o dia 05 de dezembro, foram recenseadas 2.989.919 pessoas em Alagoas, o que corresponde a 88,82% da população estimada para 2021. As mulheres representam 52,12% desse total; os homens, 47,88%. 

A entrevista presencial está sendo adotada praticamente na integralidade. Até aqui, 99,61% dos questionários foram aplicados nessa modalidade. A coleta por telefone foi feita em 0,31% das ocasiões e apenas 0,08% dos domicílios optaram pela internet.

Coleta regular foi concluída em 78 municípios; seis deles se destacam pela participação da população

A primeira etapa de coleta do Censo, que se esgota no momento em que todos os setores censitários são percorridos pelos recenseadores, foi encerrada em 78 dos 102 municípios alagoanos (76,5% do total). Agora, uma vez ultrapassada a chamada coleta regular, o IBGE trabalha com o “rescaldo”, a fim de tentar realizar entrevistas nos domicílios em que os moradores estavam ausentes ou não quiseram participar da pesquisa. Seis cidades alagoanas se destacaram pela ampla colaboração da população, zerando o número de recusas e ausências: Água Branca, Jundiá, Mar Vermelho, Minador do Negrão, Pariconha e Quebrangulo.

“Esse trabalho do rescaldo é fundamental porque nós buscamos entregar para a sociedade o retrato mais fiel possível da realidade, trabalhando para reverter cada recusa e cada ausência. Prova disso é que, no balanço anterior, a taxa de recusa estava em 1,64% e conseguimos baixar para 1,33% de lá para cá”, afirmou o coordenador operacional do Censo em Alagoas, Luciano Motta.

Censo recenseou quase 37 mil quilombolas em Alagoas

O balanço revelou também que 25.145 indígenas (1,69% do total para o Brasil) foram recenseados em Alagoas até o começo de dezembro. Já os quilombolas, contados pela primeira vez com uma pergunta específica no questionário, são 36.952 no estado alagoano, representando 3,06% do total de quilombolas recenseados no país.

Como identificar o recenseador

Os recenseadores estarão sempre uniformizados, com o colete do IBGE, boné do Censo, crachá de identificação e o DMC. Além disso, é possível confirmar a identidade do agente do IBGE no site Respondendo ao IBGE ou pelo telefone 0800 721 8181. Ambos constam no crachá do entrevistador, que também traz um QR code que leva à área de identificação no site. Para realizar a confirmação, o cidadão deve fornecer o nome, matrícula ou CPF do recenseador.

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