A Rússia vai passar a chamar condenados por crimes graves, como assassinos e traficantes, já em liberdade para a frente de batalha na Ucrânia. A lei foi homologadaesta sexta-feira, dia de União Nacional, pelo presidente Vladimir Putin.
Mas apesar da medida, o presidente russo considera a mobilização militar um caso de sucesso
Numa conversa aparentemente informal com voluntárias, Putin afirmou que, no total, foram já recrutadas 300 mil pessoas, mas 318 mil estão prontas a combater. Um número que segundo o chefe de Estado se deve aos voluntários que se estão a inscrever e "o número de voluntários não está a diminuir".
À margem de um encontro com historiadores e líderes religiosos russos, em Moscovo, o presidente apontou baterias à Polónia. De acordo com Putin, há uma intenção histórica por parte de Varsóvia de anexar a Ucrânia e apenas a Rússia pode garantir a soberania do território.
O Ocidente também não escapou às críticas de Putin, que aproveitou ainda o discurso para recordar como o enriquecimento das potências coloniais europeias à custa de África.
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