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Guerra
20/10/2022 06:00:00

Putin declara lei marcial em quatro regiões da Ucrânia anexadas unilateralmente

Medida marca a recente escalada da Rússia para combater derrotas recentes para a Ucrânia


Putin declara lei marcial em quatro regiões da Ucrânia anexadas unilateralmente

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta quarta-feira que está introduzindo a lei marcial em quatro regiões da Ucrânia ocupadas pelos russos que Moscou reivindicou no mês passado como seu próprio território.

Em declarações televisionadas a membros de seu Conselho de Segurança, Putin também instruiu o governo a estabelecer um conselho de coordenação especial sob o comando do primeiro-ministro Mikhail Mishustin para trabalhar com as regiões da Rússia para impulsionar o esforço de guerra de Moscou na Ucrânia.

As medidas, com quase oito meses de guerra, marcaram a mais recente escalada de Putin para combater uma série de grandes derrotas diante das forças ucranianas desde o início de setembro.

Elas ocorrem no mesmo dia em que autoridades russas instaladas em Kherson, uma das quatro regiões ocupadas, disseram aos civis que deixem algumas áreas o mais rápido possível, em antecipação a um ataque ucraniano iminente.

Putin disse que as medidas que ele estava ordenando aumentariam a estabilidade da economia, indústria e produção em apoio ao que a Rússia chama de operação militar especial.

"Estamos trabalhando para resolver tarefas muito complexas e de grande escala para garantir um futuro confiável para a Rússia, o futuro de nosso povo", afirmou ele.

Entenda o que é a Lei Marcial

A medida já tinha sido adotada pela Ucrânia no começo do conflito armado contra a Rússia. Agora, foi Putin que determinou a norma que substitui as leis e autoridades civis por leis militares nas regiões de conflitos.

Além de cenários de crises civis e políticas, a Lei Marcial pode ser usado em 

desastres naturais, catástrofes e outras situações classificadas como caótocas. A medida tem como objetivo concentrar o poder em integrantes da alta cúpula do Exército.

*Com informações da Redação Terra

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