No Irã , mais de 700 pessoas foram detidas pela polícia durante protestos pela morte da jovem Mahsa Amini , que havia sido detida por não usar o hijab, véu que cobre os cabelos, de maneira adequada.
O governo afirma que pelo menos 35 pessoas já morreram nas manifestações pelo país. Organizações Não-Governamentais (ONGs), no entanto, apontam que o número real pode ser de 50 mortos .
Neste sábado (24), o general Azizollah Maleki, chefe de polícia da província de Guilan, anunciou "a prisão de 739 manifestantes , incluindo 60 mulheres", de acordo com a agência de notícias local Tasnim .
Entretanto, desde o início dos protestos, o número de presos é indeterminado. Entre eles, estão o ativista Majid Tavakoli e o jornalista Nilufar Hamedi.
Novas manifestações foram registradas no Teerã e nas principais cidades iranianas na noite dessa sexta (23). Nesses locais, manifestantes entraram em confronto com forças de segurança, queimaram veículos da polícia e gritaram slogans antigovernamentais, segundo a mídia.
Vídeo publicado nas redes sociais mostram um homem com uniforme militar atirando contra os manifestantes na área de Shahre Rey, no sul da capital do Irã. Outras imagens mostram os manifestantes correndo em frente ao hotel Park Royal, no norte de Teerã, em meio a um cenário de incêndio e com som de tiros.
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