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Acidente
10/09/2022 06:00:00

Angola: "O Presidente vai enveredar pela violência"

Em entrevista à DW África, o ex-primeiro-ministro Marcolino Moco, diz que Angola vive um autêntico golpe de Estado.

Angola:

Pouco antes das eleições gerais de 24 de agosto, Marcolino Moco, que foi primeiro-ministro pelo partido no poder, o Movimento Popular da Libertação de Angola (MPLA), de 1992 a 1996, deu o seu apoio à oposição política, por ver "uma grande oportunidade" para criar um Estado inclusivo.

Após as eleições, o político veterano fez agora o ponto da situação à DW África. Não esconde que olha com ceticismo para o chumbo, na quinta-feira (09.09) do recurso interposto pela União Nacional da Independência Total de Angola (UNITA) junto do Tribunal Constitucional (TC). E traça um quadro negro do futuro do país

O TC chumbou o recurso de contencioso eleitoral interposto pela UNITA. Como avalia este acórdão?

Marcolino Moco (MC): A regra mantém-se. A CNE (Comissão Nacional Eleitoral) e o Tribunal Constitucional são do partido no poder e do Presidente da República. Por isso, não podem decidir contra ele.

Nas eleições de 24 de agosto apoiou a oposição e disse haver uma "grande oportunidade" para criar um Estado inclusivo. Como seria este Estado inclusivo?

Vídeo relacionado: “O momento para as eleições é este”. UNITA recusa recurso à violência após ida às urnas em Angola

msn