Tratamento com mão robótica pode ajudar pessoas que tiveram AVC em Alagoas
Segundo OMS, acidente vascular cerebral (AVC) é a segunda maior causa de mortalidade no mundo e a primeira causa de incapacidade funcional
A reabilitação após o Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como “Derrame”, é uma das áreas mais desafiadoras, já que depende da formação de novas conexões cerebrais que foram perdidas. Cada pessoa acometida apresenta um conjunto único de sintomas, mas a maioria apresenta limitação em lado do corpo, tendo especificamente as funções do membro superior mais afetado como uma limitação para realizar suas atividades de vida diárias. Para acelerar a sua recuperação, uma série de novas técnicas têm sido desenvolvidas nos principais centros de pesquisa e desenvolvimento do mundo.
E, uma tecnologia de grande destaque pelos seus resultados e evidências científicas é a chamada Interface Cérebro-máquina. Essa tecnologia envolve a combinação de uma série de técnicas baseadas em pesquisas na área de Neurorreabilitação. Desta forma, fornece um ambiente propício para que reações adaptadas, aconteçam a partir de novas conexões cerebrais, com efeito permanente, como um novo aprendizado, seja ele: postural, motor, sensorial e até mesmo cognitivo, a chamada Neuroplasticidade.
Técnicas têm sido desenvolvidas nos principais centros de pesquisa e desenvolvimento do mundo (Foto: Divulgação) O Terapeuta Ocupacional Rodrigo Rodrigues, especialista no tratamento do AVC, reforça que, o tratamento adequado no pós-AVC deve acontecer ainda no período hospitalar (fase aguda), mas nem sempre ocorre. A terapia por treino de imagética é um recurso disponível no serviço ambulatorial. No consultório o paciente é submetido ao protocolo que somado às estratégias reabilitadoras, favorece o paciente a ampliar sua atividade no córtex cerebral, gerando novas conexões e consequentemente novas perspectivas de aprendizagem. Por isso, ele alerta sobre a importância da reabilitação neurológica no consultório com protocolos baseados em evidências científicas e com muitos anos de pesquisa e desenvolvimento.
“A grande parte dos pacientes que me procuram, referem que além da dificuldade em realizar algumas atividades, como: comer, verstir-se ou usar banheiro se tornaram um peso. Observo que os pacientes sem uma reabilitação adequada,acabam desenvolvendo maiores alterações motoras e apresentando quadros depressivos e Isolamento social…” Comenta o Terapeuta Ocupacional.tribuna hoje