As forças ucranianas realizaram nesta terça-feira (30) 17 ataques de artilharia na área da usina nuclear de Zaporizhzhia, com armas de grande calibre produzidas nos Estados Unidos, informaram funcionários pró-russos que controlam a região, citados pela agência Tass.
Nas últimas semanas, Moscou e Kiev trocam acusações sobre os ataques perto da usina, onde está prevista a partir de amanhã a missão de monitoramento dos técnicos da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea).
Além disso, autoridades pró-Rússia que controlam a região de Kherson, citadas pela agência Tass, afirmaram também que as tropas ucranianas bombardearam "sete ou oito vezes" a cidade de Nova Kakhovka e os ataques continuam.
Ontem, Kiev já havia anunciado que lançou uma contraofensiva para retirar a liderança da região das mãos do governo russo. No entanto, o líder russo na Crimeia, Serghei Aksyonov, disse que a operação é uma "notícia falsa da propaganda ucraniana" e, pelo contrário, os ucranianos estão sofrendo "perdas extremas no sul e em todos os outros setores".
O porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, explicou ainda que o Exército ucraniano perdeu mais de 1,2 mil homens nas últimas 24 horas em sua tentativa de lançar uma ofensiva na área de Mikolayev-Krivoi Rog, algumas dezenas de quilômetros ao norte de Kherson.
Hoje cedo, Olensky Arestovych, conselheiro do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, chegou a falar em fortes combates em andamento em "quase todo o território de Kherson".
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