A bipolaridade é um transtorno mental caracterizado por oscilações de humor: o paciente passa de episódios de euforia, marcados pela impulsividade, a momentos de depressão, caracterizados por tristeza profunda. Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), cerca de seis milhões de brasileiros sofrem com a condição no país.A bipolaridade é um transtorno mental caracterizado por oscilações de humor: o paciente passa de episódios de euforia, marcados pela impulsividade, a momentos de depressão, caracterizados por tristeza profunda. Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), cerca de seis milhões de brasileiros sofrem com a condição no país.
Os pacientes com transtorno bipolar têm 23 vezes mais chances de cometer suicídio que a população em geral, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Por isso, para além de brincadeiras em relação a variações de humor, pessoas que apresentam sinais de transtorno bipolar devem ser avaliadas por um especialista para fechar o diagnóstico correto.
“O risco de ideação suicida e de suicídio é muito maior nos pacientes bipolares em comparação com os que portam uma depressão comum. É um problema que deve ser tratado com seriedade, por profissionais capacitados”, afirma o psiquiatra Fábio Aurélio Leite, do Hospital Santa Lúcia Norte, de Brasília.
De acordo com o psiquiatra Renato Silva, da clínica Estabiliza, de Uberlândia, pessoas com transtorno bipolar costumam apresentar episódios de depressão ainda na adolescência, também é comum que sofram com alterações de sono e tenham uma impaciência acima do normal.
“Na maioria das vezes, quem sofre de bipolaridade passa a maior parte do tempo deprimido e, em alguns períodos, entra em fase de ativação”, afirma Silva.
O especialista elencou 13 sinais importante para o diagnóstico de transtorno bipolar. Ele reforça, entretanto, que são necessários vários deles para caracterizar o quadro. “Obviamente, nenhuma dessas características define bipolaridade. É preciso uma soma delas. Se a pessoa apresentar um ou dois desses comportamentos, não significa que ela tem bipolaridade. Agora, se ela tiver mais de cinco, as chances desse diagnóstico são maiores”, expplica.
O objetivo do tratamento é estabilizar os sintomas, tendo em vista que o transtorno bipolar não tem cura.
No entanto, de acordo com os especialistas, a doença não impede que o paciente tenha uma vida normal, desde que mantenha o uso remédios com acompanhamento médico e evite exageros, seja na alimentação ou em algum outro hábito.
A realização de atividades físicas regularmente também deve fazer parte do dia a dia do paciente.
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