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Saúde
13/08/2022 14:00:00

Pesquisa revela que 49% das brasileiras desconhecem a vaginose

Levantamento com 2 mil mulheres de 16 a 60 anos revela que a infecção bacteriana (e a saúde íntima feminina) ainda é cercada de tabus e desinformaçãoLevantamento com 2 mil mulheres de 16 a 60 anos revela que a infecção bacteriana (e a saúde íntima feminina

Pesquisa revela que 49% das brasileiras desconhecem a vaginose

A saúde íntima feminina ainda é cercada de tabus. Isso vale especialmente para a vagina, incluindo doenças que atingem o órgão genital. Como resultado, a desinformação toma conta. É o que acontece com a vaginose, infecção bacteriana comum entre as mulheres.

Uma pesquisa conduzida pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (IPEC) e encomendada pela Gino-Canesten, marca de medicamento da farmacêutica alemã Bayer contra a vaginose, investigou o conhecimento das brasileiras sobre esse problema.

Os resultados demonstram que 49% das mulheres no país nunca ouviram falar da doença, embora ela já tenha acometido 13% das entrevistadas. O levantamento foi realizado em maio de 2022 com 2 mil mulheres de 16 a 60 anos.

Não é candidíase

A vaginose é uma?infecção causada por bactérias, sendo a mais comum a?Gardnerella vaginalis, que se desenvolve quando ocorre um desequilíbrio da flora vaginal. “Muitos acabam confundindo a candidíase com a vaginose, pois ambas têm origem no desequilíbrio do pH e da flora vaginal, mas cada uma apresenta sintomas e, principalmente, tratamentos completamente diferentes”, disse a ginecologista e obstetra Ornella Minelli, em evento realizado nesta quarta-feira (10), em São Paulo, para divulgar a pesquisa.

Entre os fatores que contribuem para desbalancear a flora vaginal estão usar roupas molhadas e quentes com frequência, abusar do uso de antibióticos e abafar a região íntima. 

A candidíase é uma infecção fúngica, que tem como principais sintomas coceira na região íntima, ausência de odor, corrimento esbranquiçado e espesso. Já a vaginose se apresenta com odor que se assemelha ao cheiro de peixe, corrimento mais acinzentado e pode causar sangramentos após a relação sexual.

revista galieu