A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) julgou o pedido da defesa e decidiu que os policiais militares acusados de matar o servente de pedreiro, Jonas Seixas da Silva, respondam pelo crime em liberdade. A decisão dos desembargadores foi proferida nesta quarta-feira (10), de maneira unânime.
Os militares estavam presos preventivamente. São acusados de homicídio e ocultação de cadáver os policiais Fabiano Pituba Pereira, Jardson Chaves Costa, Filipe Nunes da Silva, João Victor Martins de Almeida e Tiago de Azevedo Lima.
A investigação aponta que Jonas, que tinha 32 anos, sumiu após uma abordagem da Polícia Militar no bairro Jacintinho, em outubro de 2020. A vítima foi colocada numa viatura e, desde então, nunca mais foi vista.
Os policiais estavam presos há quase 1 ano e 6 meses, desde março de 2021. Em contrapartida, a Justiça determinou uma série de medidas, como comparecimento mensal em juízo, não sair da cidade sem autorização, assim como uso de tornozeleira eletrônica.
“Inexistem elementos concretos e contemporâneos a demonstrar que a liberdade dos réus seria um risco à instrução criminal”, diz trecho da decisão.
Folha de Alagoas