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Economia
29/07/2022 19:00:00

Preço dos imóveis em Maceió tem a 4° maior alta do Brasil, segundo levantamento

Somente em junho, aumento do valor das unidades residenciais foi de 0,71%, acima do índice nacional, que avançou 0,47%


Preço dos imóveis em Maceió tem a 4° maior alta do Brasil, segundo levantamento

O preço dos imóveis residenciais comercializados em Maceió aumentou 14,56% nos últimos doze meses, de acordo com o Índice FipeZap, que monitora anúncios de venda em 50 cidades brasileiras. A alta aferida na capital alagoana foi a quarta maior do Brasil. No geral, o índice para o período foi de 6,1%.

Somente em junho o aumento no preço dos imóveis residenciais em Maceió foi de 0,71%, que está acima do índice nacional que avançou 0,47% no mês. Apesar do encarecimento, em nível nacional, os imóveis não subiram tanto quanto a inflação do período, que foi de 0,59% pelo IGP-M, de e 0,69% pelo índice que é uma prévia da inflação oficial, o IPCA-15. Levando isso em consideração, os preços dos imóveis registraram queda real de 0,2% no mês.

No documento deste ano, alta registrada em Maceió é de 4,55%. No cenário nacional, as unidades ficaram 2,96% mais caras no primeiro semestre, mas com alta bem abaixo da inflação de 8,16% do IGPM e de 5,51% do IPCA-15. Em termos nominais, 45 cidades tiveram algum tipo de reajuste positivo, mas somente em 26 delas o aumento de preços superou a inflação.

O preço médio para compra de imóveis foi de R$ 8.082/m² em junho, sendo o metro quadrado mais caro em São Paulo a R$ 9.936/m², seguido do Rio de Janeiro (R$ 9.778/m²) e Vitória (R$ 9.351/m²). O preço médio do metro quadrado em Maceió ficou em R$ 6.641.

Entre as capitais com menor custo de aquisição de imóvel, os preços médios registrados foram de Campo Grande (R$ 4.866/m²), João Pessoa (R$ 5.261/m²), Salvador (R$ 5.547/m²), Manaus (R$ 5.641/m²) e Goiânia (R$ 5.697/m²). Das 16 capitais monitoradas, 14 tiveram alta de preços e somente duas viram as unidades se desvalorizarem.

CASA VERDE AMARELA

Desde a última sexta-feira (22) que mutuários que ganham até R$ 8 mil por mês passaram a ter acesso aos financiamentos do Programa Casa Verde e Amarela. Os juros da linha Pró-Cotista, destinados a pessoas de renda mais elevada, foram reduzidos. As medidas foram anunciadas pela Caixa Econômica Federal. O banco oficializou a decisão do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que tinha aprovado as mudanças no início do mês.

Em nota, a Caixa informou que a ampliação das faixas de renda permitirá que mais pessoas tenham acesso aos juros menores dos financiamentos com recursos do FGTS. Cada faixa do programa habitacional tem subsídios e condições diferenciadas.

Em relação à linha Pró-Cotista, destinado a quem não tem acesso ao Programa Casa Verde e Amarela, as taxas foram reduzidas para quem efetivar a contratação até 31 de dezembro. Para os imóveis de até R$ 350 mil, os juros foram reduzidos em 1 ponto percentual. As taxas mínimas passaram de Taxa Referencial (TR) mais 8,66% ao ano para TR mais 7,66% ao ano.

Para unidades entre R$ 350 mil e R$ 1,5 milhão (teto do Sistema Financeiro Habitacional), a taxa caiu de TR mais 8,66% ao ano para TR mais

8,16% ao ano, com 0,5 ponto percentual de redução. A Caixa também ampliou, para 80% do valor de avaliação do imóvel, a cota de financiamento na linha Pró-Cotista.

gazetaweb



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