Quase metade dos bairros de Maceió está sob risco médio de epidemia de zika, dengue e chikungunya

Quase 50% dos bairros de Maceió estão em alerta para risco médio de epidemia de arboviroses - doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti, como a dengue, chikungunya e zika. Os dados foram atualizados nesta segunda-feira (18), pela Gerência de Doenças Transmitidas por Vetores e Animais Peçonhentos, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Segundo os dados, colhidos entre os dias 4 e 8 de julho, o índice de infestação predial chegou a 3,5%, que aponta 24 (49%) dos 50 bairros da cidade estão em situação de alerta para o controle do Aedes. Pelo menos quinze bairros, ou seja, 31% do total, são considerados como de alto risco, mas outros 10 (20%) mantêm a situação sob controle, de forma satisfatória.

Além disso, os bairros com maiores índices de infestação com risco de epidemia foram: Ponta Verde (18,9%), Jardim Petrópolis (18,5%), Poço (9,2%), Garça Torta (7,5%), Santo Amaro (7,08%), Jatiúca (6,95%), Chã da Jaqueira (6,66%) e Pitanguinha (6,17%), entre outros, com índices de infestação predial acima de 4%.

Até o dia 9 de julho, a capital já soma 4.893 notificações para dengue, sendo um aumento de 472,95% em relação ao número de casos notificados no mesmo período de 2021, que foi de 854 casos. Já em relação à Chikungunya, dentro do mesmo período, foi registrado um crescimento de 3.119,14%, com 1.513 casos notificados em 2022, contra 47 casos suspeitos em 2021.

Sobre a zika, os dados apontam uma redução de 6,06% no número de casos, também até o dia 9 de julho. A notificação reduziu de 33 em 2021, para 31 em 2022.

*com informações da assessoria.

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