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Responsáveis por quase oito milhões de toneladas de cana processadas na safra 21/22, de um total superior a 18,2 milhões de toneladas esmagadas pelas unidades industriais do Estado, os fornecedores de cana de Alagoas mantêm o foco no aumento da produtividade para o próximo ciclo.“A tendência é que, a cada moagem, esse processo se consolide ainda mais, ampliando a participação dos fornecedores na quantidade de cana beneficiada com os produtores respondendo por quase a metade da cana moída no Estado. A quantidade de cana produzida pelo fornecedor alagoano é maior que a safra do Estado da Paraíba, por exemplo. É um cenário que mostra a força do produtor de cana de Alagoas”, destacou o presidente da Asplana, Edgar Filho.
De acordo com dados do Sindaçúcar-AL, o restante da produção corresponde a cana própria das usinas - mais de 8,5 milhões de toneladas processadas; acionistas, com uma moagem superior a 1,1 milhão de toneladas e outras origens com mais de 634 mil toneladas moídas.
Prevista para começar tradicionalmente no mês de setembro, a safra 22/23 deve contar com as 15 unidades industriais que operaram na moagem passada e que processaram juntas 18,2 milhões de toneladas de cana, resultando em uma variação positiva em comparação ao ciclo 20/21, quando foram esmagas mais de 17 milhões de toneladas de cana, de 6,98%.
Após mais de sete meses de moagem, foram produzidas pelas usinas alagoanas 1,4 milhão de toneladas de açúcar dos tipos VHP e cristal, além de 447.187 milhões de litros de etanol anidro e hidratado.
“A tendência é que o próximo ciclo da cana em Alagoas também seja de recuperação, podendo moer ate mais que o anterior por conta das chuvas. Ainda está cedo para avaliar o cenário futuro. Afinal, o inverno teve início recentemente. Quando o inverno passar é que vamos ver como o clima vai se portar, havendo chuvas bem distribuídas e na intensidade ideal para cana, a perspectiva é que ocorra uma safra muito boa”, finalizou o líder dos fornecedores de cana alagoanos.
jornal de alagoas
