Entre os dias 1º de junho e 1º de julho, o real foi a quarta moeda com mais desvalorização em comparação ao dólar. No período, a moeda brasileira recuou 10,1% em relação ao câmbio dos Estados Unidos. O levantamento foi realizado pelo economista Alex Agostini, da Austing Rating, e divulgado pelo Poder360.
No período analisado, as únicas moedas que tiveram desempenho abaixo do real foram a Nova Libra sudanesa (-21,2%), Rúpia de Seychelles (-12,5%) e o peso chileno (-11,9%).
Os câmbios de nações emergentes são afetados pelo panorama de aversão ao risco. Devido à escalada da inflação global, os países desenvolvidos realizam maiores apertos monetários — que resultam em juros maiores. Diante disso, o capital tende a ser migrado para essas nações mais ricas.
Para o levantamento, foi considerado o Ptax, o dólar divulgado pelo Banco Central — que apresenta a taxa de câmbio.
Estas foram as dez moedas que mais caíram entre 1º de junho e 1º junho:
Apesar do desempenho negativo nos últimos 30 dias, o real ainda integra a lista das moedas com maiores altas em relação ao dólar neste ano. No acumulado de 2022 até 1º de julho, o a divisa brasileira ocupa a décima colocação.
Na última sessão do primeiro semestre, o dólar encerrou cotado a R$ 5,2327. Esse dia foi marcado pelo sentimento de aversão ao risco no exterior, que impactou a performance de moedas emergentes.
Ao mesmo passo, a disputa pela formação pela Ptax ocasionou volatilidade para as operações. A Ptax, usada como referência para liquidação para derivativos, encerrou em R$ 5,2374 para compra e R$ 5,2380 para venda.
Por um lado, no acumulado de junho, o dólar registrou valorização de 10,13%. Já por outro, no primeiro semestre, a moeda norte-americana teve recuo de 6,14% em relação ao real.
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