A Polícia Cientifica de Alagoas se reuniu na manhã de hoje (10), com a promotora Karla Padilha da Promotoria de Justiça de Controle Externo da Atividade Policial. A inspeção técnica, foi uma provocação de conhecer as atuais instalações e as condições de funcionamento dos Institutos de Criminalística, de Identificação e de Medicina Legal que compõem a estrutura do órgão.
A promotora foi recebida inicialmente pelo perito-geral Manoel Melo e perito-geral adjunto José Cavalcante. Sistema interligado de laudos. Eles apresentaram como às atividades são exercidas na prática, em cada um dos institutos e foram realizadas tratativas para melhorar o funcionamento, como a implantação e ampliação do sistema forensis para fornecimento de laudos periciais para as promotorias, como também à unificação dos bancos de dados de identificação civil e criminal.
“A Polícia Científica do Estado de Alagoas desempenha imprescindível trabalho na instrução processual penal, de modo que foi uma honra receber a Promotora Karla Padilha. Sou positivamente impressionado pelo seu trabalho no Controle Externo da Atividade Policial, uma vez que ela sempre procura conhecer de perto e entender a realidade da Polícia Científica.” Pontuou Melo.
Como o Instituto de Criminalística funciona no mesmo prédio da Polcal, a promotora Karla Padilha revisitou o local para conhecer os laboratórios de perícias internas. O chefe especial do órgão, Wellington Melo realizou uma apresentação sobre o histórico e o avanço do IC em uma linha de tempo de 2018 a 2022, e a previsão no plano estadual de segurança pública para o crescimento e evolução estrutural do órgão.A promotora Karla Padilha, explicou que a promotoria de controle externo tinha vindo há alguns anos atrás a sede da Polícia Científica e de fato, apesar de estarem no mesmo local, houve uma evolução em determinados setores. Ela também afirmou que precisava se reunir com os representantes para trocar ideias para aperfeiçoar esse processo, estreitar essa relação e conhecer os aspectos técnicos que de fato o Ministério Público desconhece.
“A gente quer de fato aproximar e tentar contribuir, na medida do possível, para que cada vez mais esses setores diversos, que tanto servem a polícia em relações as investigações criminais, quanto o Ministério Público é destinatário das investigações da ação para que a gente obtenho resultados adequados em tempo hábil e com uma qualidade técnica valorosa. Então foi um diagnóstico positivo do que a gente pode ver, e a partir de agora, os diretores irão nos municiar com alguns elementos que possam permitir desdobramentos no sentido de buscar soluções para os problemas identificados.” Afirmou a promotora.
No final do encontro, ficou definido a construção de novos termos de cooperação técnicas entre o Ministério Público e a Polícia Científica, com à possibilidade de acesso aos laudos, pelo sistema forensis e por um canal de comunicação exclusivo entre os promotores e os Instituto. Também ficou firmado a realização de curso em agosto para os promotores da área criminal sobre o manual de solicitações de perícias.
