O palco onde acontecerá o espetáculo “A Paixão de Cristo”, entre os dias 13 e 15 de abril, em Passos, no Sul de Minas, foi alvo de ataques de vandalismo durante a madrugada de sexta-feira (8/4). Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma cruz de madeira partida ao meio. A estrutura onde ela é fixada também foi destruída. Na tarde de sábado (9/4), a presidente do Conselho Municipal de Política Cultural, Nathany França, fez uma transmissão ao vivo em suas redes sociais e qualificou o episódio como “uma ação atípica”. "Isso nunca tinha acontecido em nossa cidade. Pedi o apoio da Polícia Militar (PM), que encaminhou uma viatura ao local. Vamos tomar todas as providências legais e procurar câmeras de monitoramento que nos ajudem a identificar as pessoas que realizaram a depredação", afirmou. À reportagem, no início da noite deste domingo (10/4), Nathany França lamentou o episódio e enfatizou que o acionamento da PM deveria ter ocorrido de forma imediata. "Ficamos sabendo ontem. É importante que a população, ao flagrar um ato de vandalismo em área de patrimônio público, acione a polícia de forma imediata", acrescentou a presidente do conselho, informando que o secretário de Cultura de Passos, Denilson César Reis, foi devidamente notificado e acompanhou as diligências policiais no local. A princípio, a data de estreia do espetáculo está mantida. "No caso de remanejamento, a equipe de produção da peça e a Secretaria de Cultura comunicarão a população", finalizou Nathany.
Em 2022, a encenação do espetáculo "A Paixão de Cristo" no município completa 50 anos – a pandemia impediu a apresentação em 2020 e 2021. Conforme mostrou reportagem do Estado de Minas publicada na última quarta-feira (6/4), a prefeitura da cidade, organizadora do evento, estima que 1.500 pessoas assistam à encenação no Adro da Igreja Matriz Senhor Bom Jesus dos Passos. O espetáculo teve custo de R$ 64.500, com cachê de R$ 300 para todos os atores, que, pela primeira vez, serão remunerados. Os gastos incluem, entre outros aspectos, adereços, divulgação, fotografia, locação de estrutura – como gerador de energia –, serviço de contrarregra, além da remuneração de toda a equipe de produção.
MSN