Presidente Bolsonaro recebe convite de Putin para visitar a Rússia
Ontem (1º), ao discursar na cerimônia de apresentação de credenciais dos embaixadores na capital russa,
o presidente Vladimir Putin ressaltou a intenção do país de fortalecer a cooperação bilateral com o Brasil nas áreas comercial, energética e científica, entre outras: "O Brasil é um dos parceiros estratégicos mais importantes da Rússia. Trabalhamos juntos no fórum do
BRICS e no
G20", disse, segundo comunicado emitido pelo Kremlin. Na ocasião, o mandatário
convidou seu homólogo brasileiro, Jair Bolsonaro, para visitar a Federação da Rússia: "Ficaremos felizes em ver o presidente do Brasil na Rússia", anunciou Putin. Ele acrescentou ainda que, em 2022-2023, o Brasil vai obter o status de membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU. Em função disso, a cooperação nas questões urgentes da agenda global será mais intensificada na plataforma da ONU.
Disseminação da Ômicron: TCU recomenda exigência de vacinação para entrada de viajantes no Brasil
O mundo continua registrando novos casos da mutação Ômicron: na quarta-feira (1º), os EUA confirmaram o primeiro caso de infecção pela nova variante, inicialmente identificada na África do Sul. Segundo notificou em coletiva de imprensa o principal cientista dos EUA no combate ao coronavírus, Anthony Fauci, o primeiro caso é um residente da Califórnia que voltou do continente africano no dia 22 de novembro. A pessoa era totalmente vacinada, tem sintomas leves e já está em quarentena. Enquanto isso, o Tribunal de Contas da União, com apoio da Anvisa, recomendou ao governo brasileiro, no plenário de ontem (1º), que exija cartão de vacinação contra a COVID-19 aos viajantes internacionais. Se o governo não adotar a recomendação, terá de apresentar suas razões fundamentadas, baseadas em estudos e experiências internacionais. Entretanto, o Brasil confirmou mais 266 mortes e 11.436 casos de COVID-19, totalizando 615.020 óbitos e 22.104.631 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.
Ex-presidente da Argentina é acusado de espionagem de familiares de vítimas do submarino afundado
A Justiça argentina apresentou acusações contra o ex-presidente da Argentina,
Mauricio Macri, pelo incidente com o submarino San Juan, contou à Sputnik o tribunal, nesta quarta-feira (1º). A investigação contra Macri foi iniciada em setembro do ano passado devido à vigilância que o serviço de inteligência argentino alegadamente teria efetuado sobre as famílias dos marinheiros mortos durante seu mandato.
De acordo com a revista argentina La Nacion, a corte também proibiu que o antigo presidente deixe o país. Uma vez que Macri está atualmente no Chile, a decisão entrará em vigor após seu retorno à Argentina. O
submarino San Juan desapareceu em 2017. A comunicação com a embarcação foi perdida em 15 de novembro desse ano, quando navegava da base naval Ushuaia para Mar del Plata. No momento da última ligação, a tripulação relatou sobre o acidente. Havia 44 pessoas a bordo, incluindo a primeira mulher tripulante do submarino na Argentina, Eliana Maria Kravchik. Oficiais navais informaram sobre uma explosão, que poderia ter causado o desaparecimento do navio. O submarino só foi descoberto um ano depois.
Angela Merkel deixa oficialmente o cargo de chanceler
Hoje (2), a chanceler da Alemanha,
Angela Merkel, deixa oficialmente seu posto após 16 anos no poder.
Segundo dados do site Statista, na véspera da despedida política de Merkel, 80% dos alemães avaliam seus méritos de maneira positiva, enquanto apenas 20% manifestam descontentamento. A cerimônia de despedida militar terá lugar em Berlim, no pátio do Ministério da Defesa. Segundo a tradição, a chanceler escolheu três músicas para a banda militar tocar. Uma é um hino cristão do século 18, um aceno às raízes cristãs de seu partido, a União Democrata Cristã, e à sua origem – o pai dela era pastor protestante. Outra é uma canção popular da cantora alemã Hildegard Knef, "Devem chover rosas vermelhas para mim". Porém, a última música foi uma surpresa: a canção da roqueira punk Nina Hagen "Você esqueceu o filme colorido", que teve grande sucesso na Alemanha Oriental nos anos 1970. Apesar da despedida formal de Merkel, até à nomeação do novo chanceler, ela continuará exercendo funções de chefe de Estado.
A votação da candidatura de
Olaf Scholz, atual ministro das Finanças, deverá ocorrer no Bundestag entre 6 e 9 de dezembro.
Lukashenko revela detalhes da nova Constituição de Belarus
O projeto da nova Constituição belarussa será publicado até o Ano Novo, contou em entrevista à Sputnik o presidente de Belarus, Aleksandr Lukashenko. Belarus organizará um referendo sobre a nova Constituição no fim de fevereiro. "Mais uma vez, queremos receber propostas do povo, a após o dia 20 de fevereiro [...] vamos colocá-lo [projeto de constituição] à votação em um referendo", segundo as palavras do presidente. No entanto, segundo ele, o estado de emergência pode ser uma razão para adiar o plebiscito. A nova Constituição vai fortalecer o papel do governo e do parlamento, mas o presidente manterá poderes alargados, enfatizou Lukashenko. O líder belarusso disse que o atual processo constitucional visa a redistribuição dos poderes e a criação de uma nova estrutura política. "O papel do governo e do parlamento será reforçado", notou. "Mas o presidente, tal como hoje, vai formar o governo, será o chefe de Estado e seu forte poder presidencial permanecerá", acrescentou.
Lavrov vai se reunir com Blinken em Estocolmo
O chanceler russo, Sergei Lavrov, vai participar da reunião do Conselho Ministerial da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), que ocorrerá de 2 a 3 de dezembro em Estocolmo. Nas margens do encontro, o ministro russo planeja realizar conversações com o secretário de Estado norte-americano Antony Blinken. Além disso, diversas outras reuniões bilaterais também estão na agenda, particularmente com o alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borell, bem como com os chanceleres britânico e turco. Falando em Riga na quarta-feira (1º) após o encontro com os chanceleres dos países da OTAN, Blinken expressou as preocupações dos EUA com as operações militares da Rússia, as quais, nas suas palavras, desestabilizam a Ucrânia. "Nós não sabemos se o presidente [Vladimir] Putin decidiu invadir a Ucrânia. Mas sabemos que ele está colocando em prática a capacidade de fazer isso em curto prazo, se ele assim decidir", disse Blinken. Segundo o Departamento de Estado, Blinken deverá comunicar a Lavrov a possibilidade de novas sanções se a Rússia não puser fim à concentração de tropas na fronteira com a Ucrânia, e lembrar que há uma solução diplomática. Moscou nega todas as acusações de estar preparando uma invasão da Ucrânia.
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