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União dos Palmares
05/10/2021 09:00:00

O fenômeno La Niña está de volta: o que isso significa para a sociedade de União dos Palmares, além do desequilíbrio do clima?


O fenômeno La Niña está de volta: o que isso significa para a sociedade de União dos Palmares, além do desequilíbrio do clima?

Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), órgão do governo americano, o fenômeno climático responsável por invernos rigorosos e grandes secas em todo o mundo chegou novamente e será sentido por vários meses.

Após um período de relativo equilíbrio atmosférico desde o início do ano, o La Niña se intensificará nas próximas semanas e só vai perder força na primavera de 2022, o que pode impactar no regime de chuvas, no final da temporada de furacões e na intensidade do inverno boreal que se aproxima.

O município palmarino situado na zona da Mata Alagoana tem histórico de secas que por anos seguidos têm provocado a falta d’água nas torneiras do povo uniaoense (ou palmarino) e transtornos ao comercio, as pequenas indústrias instaladas no município, aos restaurantes e lanchonetes e sobretudo as donas de casa que nestas crises se tornam autenticas malabaristas para conseguir o precioso liquido seja para lavar roupas e louças além da higiene pessoal das suas famílias.

Em uma cidade que se ressente de obras de infraestrutura essenciais como um Matadouro Público, um IML, um órgão arrecadador de tributos e sobretudo sem um representante dos interesses de sua sociedade junto a assembleia legislativa, câmara ou senado federal (um deputado estadual, federal ou senador) e uma Câmara de Vereadores omissa a estes problemas, a sociedade se curva a uma administração que completa seu terceiro mandato, ocupada sobretudo em impor impostos absurdos como taxa de lixo e de esgoto, paralelo ao fato do município não dispor de maquinário próprio para os serviços mais comuns como o de limpeza pública, onerando os cofres públicos com a contratação de ‘amigos’ da atual gestão.

Tudo de errado acontece na terra de Jorge de Lima. A comunidade é incapaz de responder as questões de um concurso público segundo o atual gestor. Uma autarquia municipal vai ser vendida para não fazer um dique no Rio Mundaú para represar a água e esta não faltar (o que com a venda do SAAE, obrigará ao aumento da taxa de água) cuja obra já foi prometida várias vezes pelo governo do estado e do próprio município. Vale sublinhar que o SAAE é uma autarquia superavitária e tem mais clientes que a Equatorial (cessionária de energia), mas mesmo assim, no período de abundancia de água (inverno) deixar seus clientes até 8 dias sem o precioso liquido por ser uma empresa que não acompanhou o progresso da cidade. É uma fonte viva de dinheiro sem a necessidade de prestação detalhada de prestar contas...

Por abordar esse assunto, está em dia o ‘Portal da Transparência’?

O trânsito na cidade afugenta pessoas civilizadas. Aqui tudo pode. A violência recrudesceu no município. Não se sabe nos últimos dez anos se uma empresa de porte ao menos médio abriu uma filial e por consequência, uma frente de serviços. A renda do município é resumida ao pagamento dos aposentados dos funcionários públicos e da informalidade que é a única válvula de escape para a gente que hospedou Zumbí desde o encerramento das atividades da Usina Lajinha. O que não se entende é que após o governador Renan Filho mandar assaltar o trecho de 6 quilômetros interligando a cidade e a BR 106 a Serra da Barriga, é porque o município não ingressou no resumido mundo de pólo turístico. O que estaria faltando?

E vai por aí. O povo vai vivendo assim e parece estar gostando... por essas e outras razões vem aí uma seria de matérias sobre a cidade ‘polo’ da região da Mata alagoana... até quando ‘polo’?, sabe Deus.

Antonio Aragão

Transcrição de Matéria de 08 de Março de 2017

Quarta, 08 Março 2017 13:42

INFRAESTRUTURA HÍDRICA

Estado garante recursos para construção de barragem em União dos Palmares

Obra de caráter emergencial deve solucionar o déficit no abastecimento de água do município

Texto de Myllena Diniz

Em mais uma ação de convivência com a seca, o Governo de Alagoas anunciou, nesta quarta-feira (8), o investimento de R$ 270 mil do tesouro estadual para a construção de uma barragem de nível definitiva em União dos Palmares. A ação será comandada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), que tem desenvolvido projetos semelhantes em outros municípios em situação de emergência.

De acordo com o Decreto nº 16/2017, publicado pela prefeitura de União dos Palmares, o município também tem sido atingido pela crise hídrica que aflige todo o Brasil. Segundo o documento, a cidade enfrenta a redução do volume de chuvas e a escassez de suas reservas hídricas, situação que tem comprometido a produção agrícola e animal, bem como o abastecimento de água potável na região.

Para sanar o problema, o Governo de Alagoas irá investir R$ 270 mil na construção da primeira barragem de nível definitiva do município. O anúncio foi feito pela secretária de Estado da Infraestrutura, Aparecida Machado, em reunião com o prefeito da cidade, Kil Freitas.

“Água é um bem público e nós estamos empenhados em garantir a todos os alagoanos o acesso a esse recurso natural. A seca existe e não há como combatê-la, mas é possível conviver com ela, minimizando seus efeitos. Por isso, temos desenvolvido projetos que reduzem os danos do período de estiagem para a população”, destacou Aparecida Machado.

Enquanto a obra passa pelo processo de contratação, a Seinfra já adotou medida paliativa para atender às demandas do município. “Em dezembro do ano passado, quando o rio Mundaú registrou vazão zero, recomendamos ao município a implantação de uma barragem provisória, com sacos de areia. A estrutura teve resultados significativos e serviu de teste para mensurar a eficiência da sua conversão em barragem definitiva, feita com concreto armado”, explicou Jamerson Lima, superintendente estadual de Políticas de Saneamento.

Segundo a secretária Aparecida Machado, a obra já está em fase de contratação emergencial. “Quando concluída, a barragem garantirá um período de captação de até 120 dias”, salientou Aparecida Machado.

Agência Alagoas

 

 



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