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Polícia
02/09/2021 07:00:00

Em vídeo, menina de 4 anos relata estupro; polícia investiga o crime


Em vídeo, menina de 4 anos relata estupro; polícia investiga o crime

Mais um episódio chocante de estupro de uma criança foi denunciado em Alagoas. O crime, que desta vez aconteceu no bairro de Ponta Grossa, em Maceió, chegou até o conhecimento do Conselho Tutelar após o compartilhamento de um vídeo da vítima, uma menina de apenas quatro anos, que detalha como sofreu o abuso sexual. A OAB-AL e a Polícia Civil já foram acionadas e acompanham o caso. 

As imagens, enviadas para a redação por um telespectador da TV Pajuçara não foram exibidas por completo por respeito aos familiares e à própria vítima. Nelas, a menina narra que recebeu um beijo na boca e teve o corpo tocado pelo agressor. Uma pessoa ainda não identificada teria flagrado o momento e afastado o homem dela. A autoria do vídeo é desconhecida.

O Conselho Tutelar, em posse da filmagem, vai colher mais elementos para encaminhar o caso para as autoridades competentes exercerem a investigação. Em contato com a reportagem, a delegada Adriana Gusmão, da Delegacia dos Crimes contra a Criança e o Adolescente da Capital (DCCCA), confirmou que a Polícia Civil já apura a situação e deve realizar diligências nos próximos dias.

A Comissão em Defesa da Criança e do Adolescente da OAB-AL, representada pela vice-presidente Rutileia Barbosa, disse à TV Pajuçara que a criança deve receber acompanhamento psicológico. "Quando recebemos a demanda, imediatamente entramos em contato com o Conselho Tutelar, que está fazendo o acompanhamento da situação, e colocamos a comissão à disposição para o que for necessário, seja para agilizar um atendimento psicológico que a criança precise, seja para também, junto com os órgãos competentes, agilizar o encaminhamento da demanda", contou Barbosa.

"As informações encaminhadas para a polícia são suficientes para que se abra o inquérito e, a partir disso, as investigações terão início para saber o que está acontecendo, quem foi o agressor e as formas que ele usou para violentar a criança", continuou.

A vice-presidente da Comissão destacou também que a população pode oferecer a denúncia, mas não deve incitar declarações fortes da vítima. "A gente orienta também para que as pessoas não tentem buscar muitos detalhes com as vítimas, deixem para as autoridades competentes cuidarem disso. Quanto mais você questiona, mais ela precisa relatar a violência, e mais ela será revitimizada. É importante então procurar a autoridade para fazer a denúncia", reforçou.

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