A decisão por paralisar as atividades foi deliberada em assembleia do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Servidores e Trabalhadores do Sistema Prisional de Alagoas (Sinaspen/AL), ocorrida na última quinta-feira (12).
A categoria alega que o canal de diálogo com a Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) foi quebrado. Pelo menos dois pontos estão sendo cobrados pelos policiais penais, todos ligados a melhorias nas remunerações.
A direção do sindicato pede o realinhamento da tabela de subsídios do PCCS [Plano de Cargos, Carreiras e Salários], já que os valores ficam abaixo do que ganham outras categorias ligadas à Segurança Pública de Alagoas. Segundo os policiais penais, o governo contraria a própria política de nivelamento salarial das categorias.
Além disso, há um pedido para que sejam aplicados 15% de reposição inflacionária nos salários destes servidores como forma de compensação aos anos anteriores em que o Executivo não concedeu este direito.
“Vamos ver se a Seplag responde ao nosso pleito. A gestão tem, simplesmente, ignorado as nossas tentativas de negociação. Tivemos uma reunião no dia 22 de julho, quando apresentamos a proposta, e o que recebemos como resposta é que deveríamos agendar uma nova audiência com o secretário Fabrício Marques, mas não conseguimos porque o responsável alegou que não tinha data e horário disponíveis. Foi a única forma que encontramos para reabrir o canal de negociação”, declarou o presidente do Sinaspen/AL, Vitor Leite.
Ele acrescenta que as propostas apresentadas não desobrigam o Governo do Estado a incorporar a atual bolsa que os policiais penais recebem no valor de R$ 505 ao subsídio e contemplar a categoria com o IPCA.
A Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) já foi comicada da paralisação e informou que a negociação do pleito está sendo feita pela Seplag. A Gazetaweb tenta contato com assessoria de comunicação da Secretaria de Gestão.
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