Embora muitos influenciadores da extensão da idade reprodutiva, incluindo fatores não genéticos, permaneçam desconhecidos, os autores acreditam que os resultados obtidos podem basear futuras pesquisas de tratamentos para melhorar a função reprodutiva feminina, estendê-la e preservar a fertilidade.
“Ao descobrir muitas causas genéticas da variabilidade do início da menopausa, mostramos que podemos começar a prever quais mulheres podem ter menopausa precoce e, portanto, lutar para engravidar naturalmente. E já que nascemos com essas variações genéticas, poderíamos oferecer esse conselho às mulheres jovens”, detalha, em comunicado, Katherine Ruth, da Universidade de Exeter e coautora do estudo, liderado por John Perry, da Universidade de Cambridge.
Outra contribuição do trabalho apontada pela equipe é a possibilidade de intervenções que preservem outras facetas do bem-estar das mulheres. As análises genéticas também sugeriram uma relação causal entre menopausa tardia e melhora da saúde óssea, bem como uma probabilidade reduzida de desenvolvimento do diabetes tipo 2. O fim tardio da idade reprodutiva também foi associado a um risco aumentado de cânceres sensíveis aos hormônios, como os de mama.
“Ao descobrir tantas causas genéticas da variabilidade do início da menopausa, mostramos que podemos começar a prever quais mulheres podem ter menopausa precoce e, portanto, lutar para engravidar naturalmente”
Katherine Ruth, pesquisadora da Universidade de Exeter.
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